Bugrino não quer discutir sobre o seu time; Ponte está quase na rabeira
Apenas um torcedor do Guarani se manifestou sobre a vitória contra o CRB
Bugrino não quer discutir sobre o seu time; Ponte está quase na rabeira

Disposição inicial era não reservar uma linha sequer sobre o Guarani nesta edição, embora muito se tenha a comentar sobre o jogo de sábado e o atual estágio da equipe.
Se parceiros bugrinos não se dispuseram a comentar sobre o seu próprio time por falta de argumentos, é sintoma que não carece de discussão.
A citação sobre o Guarani só é feita em respeito ao assíduo leitor e partícipe bugrino José Roberto, que de forma pertinente cobra trabalho técnico do comandante Umberto Louzer, para que o lateral-direito Lenon aperfeiçoe os cruzamentos.

Vou além Zé Roberto: quando o Guarani joga fora e o adversário ataca mais, o que se vê é o lateral Lenon timidamente na defensiva, quando o prudente seria se organizar eficiente sistema de cobertura, para que ele tenha liberdade de atacar.
SITUAÇÃO DA PONTE
O pontepretano já se deu conta da incômoda situação de sua equipe neste Campeonato Brasileiro da Série B, na 15ª colocação, com sete pontos ganhos, provenientes de duas vitórias, um empate e saldo negativo de dois gols.
Na natural gangorra da competição, caso vença o Sampaio Correa, na noite desta segunda-feira, no Maranhão, a Ponte atenua o impacto negativo e sobe para a 11ª colocação, atrás do Guarani.
O empate não refresca. Vai servir para ganhar apenas duas posições.
FORTALEZA GALOPA
Quem viu a partida apenas razoável do Fortaleza na estreia da competição, ao vencer o Guarani no apagar das luzes – como diriam antigos narradores de futebol -, custa a acreditar como ele galopa na liderança, com 19 pontos ganhos.
Teria esse Fortaleza, treinador pelo ex-goleiro Rogério Ceni, melhorado tanto assim?
Decepcionante tem sido o Goiás, que perdeu em seus domínios para o Boa Esporte por 2 a 1.
Por sinal, o retrospecto de sete jogos mostra que conquistou apenas dois pontos, e ocupa a penúltima colocação.
EDUARTO BAPTISTA
Se seria contrassenso diagnosticar virtudes no trabalho de Eduardo Baptista como treinador da Ponte Preta no Campeonato Brasileiro do ano passado e último Paulistão, pelo menos numericamente tem conduzido o Coritiba ao G4 da Série B, hoje na quarta colocação com 14 pontos e 66,7% dos pontos disputados.
Eduardo Baptista ganhou destaque nacional, neste final de semana, pela postura de cidadão brasileiro que criticou duramente a classe política pela roubalheira desenfreada, e manifestou apoio ao movimento dos caminhoneiros.
MICHEL TEMER
A rigor, o presidente Michel Temer sequer teve postura sensata, durante discurso em que acenou para conciliação com caminhoneiros, que a agenda foi conduzida em São Paulo pelo governador Márcio França.
Após avançar nas discussões com lideranças paulistas do movimento, França elencou ao governo federal pontos supostamente convergentes, e chamou o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, para que fosse o interlocutor do presidente Temer.
Propostas – discutidas exaustivamente em Brasília – foram finalmente acordada por Temer, que, provavelmente por questões políticas, sequer creditou a fonte da reabertura de negociação, caso do governador de São Paulo – que foi o articulador do entendimento.
Esse tipo de conduta deixa o presidente da República cada vez mais desgastado. A rigor, seu índice de rejeição não se compara após o processo de redemocratização no país.