Campinas, SP, 27 (AFI) – Bruno Pivetti, novo técnico do Guarani, concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (27) na sala de imprensa do Brinco de Ouro da Princesa.

Em suas primeiras palavras, ele disse que estar como treinador do Bugre é uma realização de um sonho e também uma viajem no tempo, já que seus primeiros contatos com o futebol foi acompanhando o futebol do Guarani.

“Sinto que literalmente estou voltando pra casa, pois há 20 anos atrás eu saí daqui de Campinas para realizar o meu sonho de ser treinador de futebol, tenho uma identificação muito grande pelo clube, sou profissional de futebol mas é inegável a minha identificação com o Guarani e afirmo que estou reaizando um sonho”, disse o treinador.

Bruno Pivetti é da nova geração de treinadores e tem 39 anos de idade, vindo de um trabalho sólido pelo Tombense e de uma passagem rápida pela Chapecoense, parte da torcida se mostrou um pouco reticente quanto a contratação do treinador, sobre isso, Pivetti entende o sentimento da torcida a promete total empenho para mostrar o melhor do seu trabalho como treinador do time.

“Estou no futebol profissional há 20 anos, tenho diversas passagens pelas mais diversas equipes, tanto no Brasil, como fora dele também e carrego comigo, diversas circustâncias ao longo da minha trajetória.

Ele ainda complementa fazendo uma comparação com o lendário treinador Carlos Alberto Silva, campeão brasileiro de 1978, que veio da Caldense, com a mesma idade, e também como um treinador desconhecido.

Além disso, eu tenho como inspiração o Carlos Alberto Silva, que também chegou ao Guarani como um treinador desconhecido e mudou completamente a história do clube no cenário nacional”, revelou Pivetti.

NOVO TÉCNICO DO GUARANI QUER TIME OFENSIVO E MÓVEL

Sobre seu estilo de jogo, Pivetti afirma que gosta de uma equipe que jogue com a posse de bola e se inspira na filosofia de jogo de Fernando Diniz, atualmente no Fluminense, e que já trabalhou com Pivetti, quando foi auxiliar técnico no Grêmio Osasco Audax.

“Sou muito admirador do trabalho do Diniz, principalmente na complexidade das ações da fase ofensiva do jogo, mas entendo que é necessário equilíbrio, jogar ofensivamente sim, mas quando perder essa posse de bola, ter agressividade para recuperar a bola no menor tempo possível, meu time vai marcar por zona, e agressivar de acordo com o setor da bola”, explicou o treinador.

Sobre as peças que o time deve perder antes do início do Campeonato Brasileiro da Série B, como por exemplo, Jamerson, Richard Ríos e Giovanni Augusto, Pivetti entende que é necessário uma ação conjunta entre a comissão técnica e a diretoria para encontrar as peças necessárias e que possam ser qualificadas o suficiente para manter a competitividade do time.

“Entendo que o ideal é que as decisões no Guarani em relação a contratações sejam tomadas em conjunto. Nós vamos analisar o que já temos internamente e de acordo com as nossas necessidades, vamos montando o elenco que possa se adaptar ao nosso modelo de jogo”, finalizou

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