Taubaté, SP, 18 (AFI) – O péssimo relacionamento entre a diretoria executiva do Taubaté e a empresa que terceiriza o futebol Meca Sports, agora está prejudicando diretamente os jogadores, que quase ficaram sem receber a premiação oferecida no último sábado.

Alguns diretores do clube foram procurados por três jogadores que reclamaram ainda não terem recebido os salários do mês. Por isso, para evitar mais uma derrota na Série A-2, a diretora do clube ofereceu uma bonificação aos jogadores caso o time pontuasse.

Acontece que, de acordo com alguns jogadores, a direção da Meca avisou após o empate com o Guarani que quem aceitasse a bonificação oferecida pela diretoria do Taubaté seria liberado na segunda-feira, data da reapresentação do elenco.

Não é possível prever o que vai acontecer na segunda-feira, quando o time retoma os trabalhos. No entanto, alguns jogadores que estão sem receber salário não resistiram e aceitaram a premiação oferecida pelo Taubaté, após o empate no sábado.

Dia “D”E os próximos dias serão decisivos para o futuro do futebol taubateano. Na quarta-feira de cinzas, a juíza da 3ª Vara Civil de Taubaté, Márcia Rezende, dará um parecer sobre o processo movido pelo Taubaté para romper o contra de terceirização com a Meca.
De acordo com pessoas ligadas ao sócio-proprietário da Meca, Antonio de Oliveira, o dirigente acredita ter argumentos necessários para impedir o rompimento do contrato.

Oliveira disse ainda que, enquanto não existir uma definição sobre quem vai dirigir o departamento de futebol do Taubaté, os salários dos jogadores não serão pagos.

Penúltimo colocado na classificação da Série A-2, o Burro da Central enfrenta no próximo domingo (25), o Taquaritinga, no estádio Doutor Adail Nunes da Silva.