Brasileiros continuam onda de protestos na Copa das Confederações
Brasileiros estão insatisfeitos com a política de governança dos políticos

Brasília, DF, 17 (AFI) – A Copa das Confederações começaram nesse sábado (15), em Brasília com a partida entre Brasil e Japão. Antes do apito inicial, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, passou a palavra a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que recebeu uma sonora vaia de 80 mil pessoas no Mané Garrincha.

Esse não foi o único caso de que os protestos das ruas cessaram. No Rio de Janeiro, um dos locais a população mais tem protestado, teve confusão antes da partida entre México e Itália, quando um grupo de manifestantes protestavam contra os valores utilizados para fazer a Copa das Confederações e Copa do Mundo. A polícia respondeu com violência, o que causou grande alvoroço nas mídias internacionais.
Pelo mesmo motivo, 7 mil manifestantes foram as ruas, de forma pacífica, protestarem contra o abuso dos gastos. O intuito era o de chegar ao Estádio do Mineirão, palco do jogo entre Taiti e Nigéria.
O início
Os protestos começaram em São Paulo, quando um grupo de manifestantes foram as ruas para reclamarem sobre o aumento dos preço nos transportes públicos. A repressão violenta da polícia chocou o povo brasileiro que vem abraçando a causa. O foco dos protestos variam, mas o Brasil inteiro está indignado com os políticos.
Comparado a política do pão e circo, o futebol não alienou a população brasileira. Pelo contrário, virou uma alavanca para mostrar os problemas sociais para o mundo, chamando a atenção dos principais jornais e levantando a questão por diversos países.
A Copa das Confederações teve início dia 15 de junho e vai terminar no dia 30 do mesmo mês. Até lá, muita água deve rolar e os protestos não devem parar.