Terra do futebol? Levantamento revela que Brasil é o 14º país com mais jogadores profissionais

Entre as dez menores cidades a terem um time na Série A, ninguém recebeu mais jogos da elite do futebol brasileiro do que o Itabaiana, de Sergipe

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Foto: Divulgação

São Paulo, SP , 23 (AFI) – Está chegando a hora da verdade para Novo Horizonte, cidade do interior de São Paulo que está a um jogo de se tornar uma cidade da primeira divisão do futebol brasileiro. O Novorizontino disputa a última rodada da Série B neste fim de semana dependendo apenas de si para fazer a história e a alegria de seus 38 mil habitantes, respectivamente. O Somos Fanáticos foi atrás para descobrir o tamanho do feito que pode ser alcançado, para alegria dos amantes do futebol dos clubes pequenos pelo Brasil, e descobriu fatos interessantes a respeito.

A última vez de uma cidade pequena na Série A

Novorizontino disputa uma das três vagas restantes na Série A com Mirassol, Ceará e Sport. Se conseguir se manter entre os quatro primeiros ao fim da segunda divisão, um jejum de 40 anos será quebrado. A última vez que um time de cidade com população abaixo dos 60 mil habitantes disputou o Brasileirão foi em 1985. O Villa Nova, de Nova Lima (MG), jogou a edição daquele ano. A cidade na época tinha população de cerca de 53 mil habitantes, conforme o censo da época.

A melhor campanha de um time de cidade pequena no Brasileirão

O IBGE considera pequena toda cidade cuja população não ultrapassa 50 mil habitantes. A população de Jaú, no interior de São Paulo, era um pouco maior do que isso – cerca de 59 mil habitantes -, quando o XV disputou o Brasileirão de 1982. Entre os times de cidade pequena que disputaram o Campeonato Brasileiro, foi o que conseguiu melhor campanha. Terminou em 20º lugar na edição que teve 44 times e acumulou quatro vitórias, seis empates e quatro derrotas em 14 partidas.

O time de cidade pequena que fez mais jogos na primeira divisão

Entre as dez menores cidades a terem um time na Série A, ninguém recebeu mais jogos da elite do futebol brasileiro do que o Itabaiana, de Sergipe. Foram cinco participações na primeira divisão, entre 1974 e 1982. Em 61 partidas, foram 14 vitórias, cinco empates e 42 derrotas. Na última vez que o time da cidade esteve na Série A, a população do município era de 63 mil habitantes.

As 10 menores cidades brasileiras a terem um time na Série A

Se o time da casa conseguir a vaga na primeira divisão, Novo Horizonte se tornará o quinto menor município brasileiro a ter um time na elite. Atualmente, o top-10 é formado por equipes da Região Sul, Sudeste e Nordeste do país. A menor cidade brasileira a já ter tido um time na Série A é Capelas, em Alagoas. O Capelense disputou a Taça Brasil de 1960 numa época em que a cidade tinha aproximadamente 18 mil habitantes, de acordo com os dados do IBGE mais próximos. A campanha foi curta na competição de formato eliminatório: foram dois jogos disputados e duas derrotas.

A lista das menores cidades, a com a população aproximada na época da disputa:

1 – Capela/AL (Capelense, Taça Brasil de 1960) – 19 mil habitantes

2 – Propriá/SE (América, Taça Brasil de 1967) – 23 mil habitantes

3 – Videira/SC (Perdigão, Taça Brasil de 1967) – 24 mil habitantes

4 – Estância/SE (Santa Cruz, Taça Brasil de 1961) – 30 mil habitantes

5 – Catu/BA (Catuense, Brasileiro de 1984) – 52 mil habitantes

6 – Nova Lima/MG (Villa Nova, Brasileiro de 1985) – 53 mil habitantes

7 – Sabará/MG (Siderúrgica, Brasileiro de 1965) – 53 mil habitantes

8 – Cornélio Procópio/PR (Comercial, Brasileiro de 1962) – 54 mil habitantes

9 – Jaú/SP (XV de Jaú, Brasileiro de 1982) – 59 mil habitantes

10 – Itabaiana/SE (Itabaiana, Brasileiro de 1982) – 63 mil habitantes