"Braçadeira de arco-íris não deveria ser polêmica", diz técnico da Dinamarca
Campanha "One Love" ganhou força nos últimos anos, como uma forma de combate à homofobia e outros tipos de preconceito no futebol,
Diante do impasse, Hjulmand afirmou que a Dinamarca deve aguardar os acontecimentos do jogo dos ingleses com os iranianos para assumir uma posição a respeito do uso da braçadeira.
Campinas, SP, 21 (AFI) – A polêmica sobre o possível uso da braçadeira com as cores do arco-íris na Copa do Mundo do Catar foi tema da coletiva de imprensa da seleção da Dinamarca nesta segunda-feira em Doha. Às vésperas da estreia com a Tunísia, o técnico dinamarquês Kasper Hjulmand se mostrou cauteloso sobre a possibilidade de seu capitão utilizar o acessório e disse que a decisão será tomada pela comissão técnica.
“Será uma decisão nossa, não dos jogadores. Precisamos saber exatamente o que pode acontecer. Não vejo que seja um problema, já jogamos com ela antes. Mas imagine, pisar no campo, e antes de o jogo começar, já receber um cartão amarelo. Isso não é possível”, afirmou o treinador.
IMPASSE
Diante do impasse, Hjulmand afirmou que a Dinamarca deve aguardar os acontecimentos do jogo dos ingleses com os iranianos para assumir uma posição a respeito do uso da braçadeira.
A campanha “One Love” ganhou força nos últimos anos, como uma forma de combate à homofobia e outros tipos de preconceito no futebol, e vem recebendo apoio de atletas relevantes. Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Holanda e Suíça inicialmente usariam o item caso a punição fosse apenas em forma de multa.
CARTÃO
Diante do risco de a seleção ser prejudicada pela aplicação de um cartão amarelo caso opte por entrar em campo com a braçadeira “One love”, esse “bloco europeu”, no entanto, anunciou nesta segunda que abriu mão dessa iniciativa.
Hjulmand falou ainda das pretensões da Dinamarca na Copa do Mundo. “Somos os favoritos? Não, claro. Mas você pode vencer qualquer equipe e temos mostrado isso nos últimos meses. Temos jogadores de qualidade e confiamos muito no nosso potencial”, comentou.
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