O zero a zero refletia com fidelidade aquilo que Ponte Preta e Botafogo de Ribeirão Preto não fizeram na noite desta sexta-feira em Campinas.

Aí, num chutão do goleiro pontepretano Ivan à área adversária, o lateral-esquerdo Gilson foi recuar a bola de cabeça ao goleiro Darley e marcou gol contra aos 46 minutos do segundo tempo: Ponte 1 a 0.

A Ponte ressentiu de criatividade no meio de campo, devido às ausências de seus principais jogadores, casos de João Paulo e Camilo.

Foi um jogo fraco. Os desajustes da Ponte durante o primeiro tempo implicaram até em melhor comportamento do Botafogo, que dependia, todavia, de jogadas ofensivas apenas do rápido atacante Luketa, mas faltava-lhe pontaria para definir as jogadas.

JOÃO BRIGATTI

Treinador pontepretano João Brigatti teve coragem de trocar a dupla de volantes que veio do Mirassol – Luís Oyama e Neto Moura – que marcava mal e não organizava jogadas ofensivas.

Se a entrada de Yuri não provocou ganho, já o volante Bruno Reis, que também entrou, ajudou a cadenciar o jogo.

Assim, a Ponte ficou mais com posse de bola, minimizou erros de passes, e encurralou o Botafogo em seu campo de defesa, embora faltasse criatividade.

Ressalta-se a demora do treinador do Botafogo, Claudinei Oliveira, para iniciar o processo de substituições.

Naldo e Elicarlos andavam em campo e demoraram para sair.

PRIMEIRO TEMPO

Foi sofrível o primeiro tempo da Ponte Preta, quando a meta botafoguense só foi ameaçada aos 45 minutos.

Em rara avançada do lateral-direito Apodi naquele período, a bola foi cruzada e o centroavante Matheus Peixoto resvalou de cabeça, com saída perto do poste direito do goleiro Darley.

Embora controlasse melhor incursões ao ataque, o Botafogo também não soube completar jogadas.

Assim, assustou apenas em jogada pessoal do atacante Luketa pela direita, com chute cruzado para a meta de Ivan, e Wellington Tanque, posicionado às costas do zagueiro Luizão, ainda tocou na bola, porém sem direção.