Boa Esporte perde um mando de campo por confusão na final da Série C

O diretor de futebol Rildo Moraes já avisou que vai recorrer da decisão do STJD

O diretor de futebol Rildo Moraes já avisou que vai recorrer da decisão do STJD

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Varginha, MG, 25 (AFI) – O Boa Esporte não vai poder contar com o apoio da sua torcida no primeiro jogo como mandante no Campeonato Brasileiro da Série B de 2017. Em julgamento realizado na tarde desta sexta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o time boveta foi punido com a perda de um mando de campo com os portões fechados por conta da confusão na final da Série C, contra o Guarani.

Absolvido por unanimidade no artigo 211 por “deixar de manter o estádio com infraestrutura necessária para garantir a segurança para sua realização”, o Boa Esporte foi punido no artigo 213 pela “desordem e lançamentos de objetivos” com a perda de um mando de campo com os portões fechados mais multa de R$ 10 mil.

Torcida do Guarani destruiu Estádio Dilzon Melo e Boa Esporte foi punido com a perda de um mando de campo

Torcida do Guarani destruiu Estádio Dilzon Melo e Boa Esporte foi punido com a perda de um mando de campo

A diretoria do Boa Esporte não concorda com a punição imposta pelo STJD e o diretor de futebol Rildo Moraes já avisou que o clube vai recorrer da decisão. Vale lembrar que, logo depois da confusão, o presidente do tribunal, Ronaldo Botelho Piacente, aceitou o pedido da procuradoria do STJD e interditou o Estádio Dilzon Moelo até que seja comprovado que o local oferece segurança aos torcedores.

ENTENDA O CASO
No dia 5 de novembro, Boa Esporte e Guarani fizeram o segundo jogo da final da Série C em Varginha e o time mineiro acabou ficando com o título ao golear os campineiros por 3 a 0 – a partida de ida terminou empatada em 1 a 1. No entanto, um confronto entre torcedores bugrinos e policiais militares ainda dentro do Estádio Dilzon Melo roubou a cena da decisão.

Assim que a partida chegou ao fim, torcedores alviverdes entraram em confronto com os policiais, que atiraram bombas de efeito moral e dispararam tiros de balas de borracha com o objetivo de controlarem os ânimos dos mais exaltados. No entanto, os campineiros protagonizaram um quebra quebra nas arquibancadas do estádio, atirando catracas e freezers para dentro do campo.