Blog do Ari - Uma vitória consistente do Guarani, em busca da recuperação
O Guarani começou a dar um passo significativo ao vencer o Vila Nova por 2 a 0, na noite desta segunda-feira, em Campinas. Tem que manter a pegada.
E o próximo desafio será no interior catarinense, a partir das 15h30 de sábado, contra a também ameaçada Chapecoense
– – Por ARIOVALDO IZAC – – –
Campinas, SP, 12 (AFI) – Na ‘contagem regressiva’ rumo escapar do rebaixamento à Série C do Brasileiro, o Guarani começou a dar um passo significativo ao vencer o Vila Nova por 2 a 0, na noite desta segunda-feira, em Campinas.
Agora, ao pular para 14 pontos, a diferença para o Botafogo – primeiro fora do Z4 – caiu para oito pontos.
E o próximo desafio será no interior catarinense, a partir das 15h30 de sábado, contra a também ameaçada Chapecoense, que ocupa a 17ª colocação com 19 pontos.
CLIMA DE ESPERANÇA
Se até então o torcedor bugrino temia pelo pior nesta Série B do Brasileiro, esta vitória sobre o Vila Nova serviu para recriar um clima de esperança.
Mesmo quem não se apega aos números, basta observar que a equipe teve quatro chances reais de gols durante o primeiro tempo e outras três após o intervalo.
Que diferença para outros tempos!
Exceto o jogo contra o fraco Brusque, que não serve de parâmetro, quando o Guarani teve performance ofensiva com essa consistência nesta competição?
Se antes, bastava o adversário apertar que o Guarani ‘confessava’, nesta segunda-feira, quando o Vila Nova teve mais posse de bola e rondou com mais frequência a sua meta, apenas duas oportunidades foram proporcionadas ao adversário.
No primeiro tempo, em vacilo do lateral-direito Pacheco, de fato o centroavante Henrique Almeida teve chance de marcar, mas basicamente recuou a bola para o goleiro Vladimir, que voltou a intervir, sim, já no segundo tempo, em chute rasteiro de Igor Henrique, em direção do canto direito, ocasião que a bola foi espalmada.
Portanto, as estatísticas falam por si só nesta merecida vitória bugrina, o que abre perspectiva para arrancada rumo à sonhada recuperação da péssima performance durante o primeiro turno.
MAIS ACELERADO
Durante o primeiro tempo, enquanto o Vila Nova fez opção para levar o jogo em banho Maria, com extrema lentidão na troca de passes e até dispersivo em alguns momentos, o Guarani foi mais competitivo e adotou postura vertical rumo à meta adversária.
Assim, converteu duas das quatro oportunidades para chegar ao gol.
Ainda naquele período, o placar poderia ter sido ampliado não fosse o pênalti desperdiçado pelo centroavante Caio Dantas, além de defesa com dificuldade do goleiro Dênis Júnior, em finalização do atacante João Victor.
Assim, a impetuosidade do Guarani contrastava com a morosidade do Vila Nova. Isso resultou na compensação aos bugrinos, com o gol inaugural do zagueiro Bacelar, que cabeceou após cobrança de falta do lado esquerdo, aos 37 minutos.
Na investida seguida do Guarani, Airton foi derrubado dentro da área pelo zagueiro Quintero e, na cobrança de pênalti, Caio Dantas chutou no centro da meta e propiciou defesa, com o pé, através do goleiro Dênis Júnior, aos 40 minutos.
Sem se abalar com a chance desperdiçada, o Guarani continuou mandando no jogo, até que em arrancada pela meia esquerda, Airton driblou o lento zagueiro Quintero e finalizou rasteiro, no canto direito, ocasião que o goleiro Dênis Júnior sequer esboçou tentativa de defesa: Guarani 2 a 0.
MAIS CHANCES
A maior posse de bola do Vila Nova, durante o segundo tempo, não significou preocupação à bem postada defesa bugrina, que tratou de rechaçar bolas cruzadas e impediu sentido de penetração.
Assim, quando o Guarani tentava explorar jogadas ofensivas, basicamente através de contra-ataques, registro para gol feito, porém perdido por Caio Dantas, com chute em cima do goleiro Dênis Júnior; finalização com bola ‘triscando’ a trave através do meio-campista Matheus Bueno e, por fim, o atacante Paraizo se assustou com bola cruzada que só dependia de boa complementação de cabeça, mas se atrapalhou no tempo da chegada dela e, mesmo livre de marcação, desperdiçou a chance.