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Campinas, SP, 8 (AFI) – Na derrota do Guarani para o Atlético Goianiense por 1 a 0, válido pela segunda rodada da Copinha, na tarde d último sábado em Tupã, o seu torcedor está se perguntando: e aí, qual garoto pode subir de imediato para o elenco de profissionais?

Aquele que iria apontar já está sob o comando do treinador Umberto Louzer, caso do goleiro Álvaro, que mais uma vez mostrou frieza para praticar defesas difíceis.

Quem mais?

Individualmente fica difícil destacar esse ou aquele, embora tenham sido vistas algumas virtudes de alguns jogadores.

Quando se trata de avaliação individual da molecada, é preciso prudência.

Viu-se, sim, este time sub-20 do Guarani com organização de sair de bola até a chegada nas imediações da área adversária.

Aí, faltou ao treinador Jairo Blumer ter feito recomendação elementar quando se enfrenta um compartimento defensivo adversário constituído por jogadores de elevada estatura: não alçar bola.

EXPULSÃO

Pois ao ter domínio absoluto da partida, a partir dos 17 minutos do segundo tempo, quando o time goiano ficou com um homem a menos, com a expulsão do lateral-direito Renan, a garotada do Guarani insistiu nos chuveirinhos, com bola rechaçada pela marcação adversária.

Pressupõe-se que também na base os treinadores estudam características de adversários e orientam os seus comandados sobre a melhor alternativa.

Pode, eventualmente, Jairo ter enxergado isso e instruído a molecada, mas, em desvantagem no placar, como controlar os nervos?

ÉRICK LEMBROU ALAN SANTOS

Sabe aquelas ‘entregadas de ouro’ ao adversário, provocadas pelo zagueiro Alan Santos em jogos do Guarani na última Série B do Brasileiro? Pois elas ainda perseguem o Guarani até no sub-20.

Como ninguém deve ter gritado ao volante Érick Lacerda que havia ‘ladrão’ rondando as passagens dele, o bugrino bobeou, perdeu a bola para Thiago, do Dragão, que ficou na cara do gol, e soube dar a tradicional cavadinha no lance que resultou na vitória dos goianos.

TÉCNICO DO DRAGÃO

Na bola, essa ‘treinadorzada’ contraria a lógica.

Quando o Dragão ficou com um homem a menos, o seu treinador Alan Santiago resolveu ‘sacar’ o melhor jogador em campo até então, para recompor a defesa: substituiu o atacante de beirada Yuri, driblador, veloz e jogador pronto para integrar o elenco principal.

Teria Yuri se machucado? Aparentemente não.

Cansado? Pode ser, mas ainda poderia continuar mais um pouco em campo, pela habilidade de prender a bola e, em última análise, chamar pelas faltas.

Apesar de jogadores bugrinos como Tel – com atrevimento para o drible – e Marcelinho – atacante de beirada que faz ‘fumaça’ pelo setor -, ainda é cedo cravar se podem ser aproveitados de imediato no elenco profissional.

Não é o caso do Dragão, que tem um meia pronto para o profissional, caso de Almeida, com boa visão de jogo e capacidade de recomposição para o desarme.

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