Blog do Ari: Prevaleceu a lógica na reabilitação do Guarani
Vitória foi importante, mas foi em cima do pior time nesta fase inicial e que está sem técnico. É preciso conter a euforia
Blog do Ari pergunta: E agora, bugrino: teria desaparecido de vez o temor por rebaixamento neste Paulistão? Bugrão só fez a obrigação
Campinas, SP, 12 (AFI) – Blog do Ari pergunta: E agora, bugrino: teria desaparecido de vez o temor por rebaixamento neste Paulistão?
O adversário na tarde deste sábado foi o Novorizontino, e aí o Guarani nada mais fez de que a obrigação ao vencê-lo por 2 a 1, mesmo atuando em Novo Horizonte.
Ora, se o Novorizontino ganhou apenas um ponto e não havia marcado um gol sequer na competição, natural que o Guarani explorasse essa instabilidade para somar três pontos.
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DEFESA DO NOVORIZONTINO
Com a demissão do treinador Léo Condé, no Tigre, do interino Júlio Kanaifes, conviveu com desastrosos problemas em sua defensiva.
Se providencialmente não escalou o fraco lateral-direito Lucas Mendes, a prática mostrou que na marcação não teria nada a ganhar com o substituto Lucas Ramon.
Na outra lateral, o Novorizontino enfrentou os repetidos problemas de marcação com Reverson.
Logo, bem pensou o treinador bugrino Daniel Paulista ao determinar como função tática de Júlio César alternar os lados do campo pra ganhar jogadas e fazer cruzamentos.
Foi assim que saiu o primeiro gol do Guarani, quando na finalização de Lucão e interceptação parcial da zaga, o zagueiro Ernando lá estava pra completar a jogada aos 21 minutos do primeiro tempo.
E de um miolo de zaga lento – com Bruno Aguiar e Édson Silva -, que quis acreditar em impedimento no segundo gol bugrino, em vez de disputar a jogada, pouco pode-se esperar.
Disso se aproveitou o lateral-esquerdo bugrino Matheus Pereira, que se projetou no comando do ataque de surpresa e aproveitou o passe do volante Bruno Silva, aos 13 minutos do segundo tempo.
DOUGLAS BAGGIO
Com Léo Condé ou o interino os conceitos equivocados são os mesmos para o Novorizontino.
Num time cheio de irregularidades, difícil acreditar que o meia Douglas Baggio não tenha vaga entre os titulares.
Não como fazia Léo Condé, ao deixá-lo como centroavante, mas da maneira que entrou após o intervalo, como meia condutor de bola e organizador.
A entrada dele tirou o Novorizontino daquela morosidade pra ganhar mais infiltrações e assim, como participação de Baggio na construção da jogada e cruzamento de Lucas Ramon, o meia-atacante Danielzinho sofreu pênalti aos dois minutos do segundo tempo, cometido imprudentemente pelo zagueiro Ronaldo Alves e convertido pelo centroavante Michel Douglas, uma nulidade nos demais lances da partida.
VOLUME NO 1º TEMPO
Por fim, uma vitória que aparentemente se desenhava com facilidade para o Guarani durante o primeiro tempo, pela facilidade de controlar o jogo, maior volume ofensivo e ter chance de gol desperdiçada em cabeçada do volante Índio, de repente a constatação de que o adversário aumentou o volume de jogo ofensivamente após o intervalo.
Na prática, pela queda de rendimento durante o segundo tempo, o bugrino temeu que o seu time pudesse ceder empate, principalmente quando erroneamente o árbitro Thiago Luís Scarascati marcou pênalti aos 30 minutos, interpretando que o lateral Diogo Matheus teria desviado a bola com a braço dentro da área.
Aí, providencialmente o VAR fez a correção e a marcação foi cancelada.
Pra quem ficou quatro rodadas sem vencer, os três pontos conquistados neste sábado pelo Guarani servem para restabelecer a confiança na sequência da competição.