Blog do Ari - Lateral e meia são imprescindíveis ao Guarani

Lógico está a urgência para contratações de dois reforços, que cheguem para vestir a camisa, além de mais duas opções de banco.

Como não foi perguntado sobre quais aspectos o Guarani precisa melhorar, o treinador preferiu não se aprofundar sobre o assunto.

Série B - 2024
Bola precisa chegar aos atacantes do Guarani. Foto: Raphael Silvestre - GFC

Por ARIOVALDO IZAC


Campinas, SP, 7 (AFI) – Como agora as atenções do Guarani estão voltadas para a noite da próxima segunda-feira, quando vai recepcionar o Vila Nova, postulante ao acesso nesta Série B do Brasileiro, uma das alternativas à sua equipe seria arriscar chutes de média e longa distância, porque o goleiro Dênis Júnior, do Vila, tem tomado ‘frangaços’ e caído em desgraça com a torcida e mídia de Goiânia?

Esse assunto é explorado no áudio do dia, localizado neste link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.
_______________________________________

FALA DE ALLAN AAL

Repercutamos, então, a fala do estreante treinador do Guarani, Allan Aal, sobre a derrota para o Ceará por 3 a 1, na noite de terça-feira.

O foco principal foi que a equipe precisa evoluir em alguns aspectos.


Como não foi perguntado sobre quais aspectos, o treinador preferiu não se aprofundar sobre o assunto.

Por princípio, reservou-se no direito de discuti-los com o elenco, executivo de futebol e dirigentes que liberam dinheiro para contratações.

Já que ele não falou, mas não se pode fugir da clareza dos problemas, lógico está a urgência para contratações de dois reforços – insisto, reforços – que cheguem para vestir a camisa, além de mais duas opções de banco.

LATERAL E MEIA

É urgente a contratação de um lateral-esquerdo. Quem enxerga ‘medianamente’ futebol sabe que Jefferson está aquém das exigências do Guarani, na equipe titular.

Por mais que se compreenda a disposição do meia Luan Dias na tentativa de organização de jogadas, o repertório dele não é de lançador ou condutor de bola em velocidade.

É partícipe de toques curtos, à medida que a equipe tenha evolução no campo adversário, mas não se caracterizando como finalizador.

BOLA PRECISA CHEGAR

Considerando-se que o Guarani dispõe de atacantes de beirada com capacidade de penetração sobre a marcação adversária – como Airton e João Victor -, a bola precisa chegar rapidamente nos pés dele, antes de o adversário fazer a tradicional recomposição.

Trocado em miúdos, o Guarani precisa de um meia com as características do polivalente Bruninho, de passadas largas, e um dos destaques do clube na Série B da temporada passada.

Ele arrancava com a bola e municiava os atacantes Derek e Bruno José.

E sabe qual a mágica para aquela coberta? Simples. O então treinador Umberto Louzer teve a percepção que deslocando-o dos lados do campo para que trabalhasse por dentro daria certo. E deu.

VALORIZAÇÃO DA BOLA

Sem a esperada transição rápida dos laterais e um meio de campo que carece da objetividade para a bola chegar qualificada aos atacantes, Allan Aal teve a percepção que por ora seria imprescindível a valorização de posse de bola de trás ao ataque.

Como? Através de toques curtos, mesmo que lentos, afora a hipótese de bola alongada a atacantes desmarcados.

Este estilo implicou estatisticamente na elevada posse de bola do Guarani, porém permitindo recomposição do adversário.

A lógica indica que terá validade contra aqueles com fragilidade na marcação.

E O BANCO?

Como os jogadores do Guarani pautam por extrema obediência de recomposição defensiva, para fechar espaços dos adversários, o desgaste passa a ser sintomático a partir da metade do segundo tempo.

Aí, quando são feitas as trocas, fica claro o desnível técnico daqueles que entram. Reinaldo, Lucas Paraizo e Marlon, por exemplo, não estão à altura dos titulares.

Logo, a importância da chegada de reservas que se aproximem do nível técnico dos titulares torna-se imprescindível, para a manutenção do ritmo da equipe.

Um atacante de beirada e outro meia, para estratégia conforme as circunstâncias, cairiam bem.

Confira também: