Blog do Ari: Guarani fica devendo e perde para o Mirassol
Perde do Mirassol seria algo normal, mas o Guarani não poderia ter jogado tão mal
Blog do Ari atento no Guarani. Perder em Mirassol seria normal na atual conjuntura, mas não jogando mal e levando 2 a 0 do adversário
Campinas, SP, 3 – Blog do Ari atento no Guarani. Perder em Mirassol seria normal na atual conjuntura – pela igualdade de forças entre equipes do interior paulista -, mas perder jogando mal para os donos da casa, como ocorreu com o Guarani no resultado de 2 a 0, na noite desta quinta-feira, foi inesperado pelo torcedor bugrino.
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Passar todo primeiro tempo com apenas uma chance real de gol, e com a bola caindo em pé errado – como foi com o volante Eduardo Person -, aos 47 minutos, foi muito pouco para os bugrinos.
E o chute fraco de Person sequer incomodou o goleiro Darley, do Mirassol.
Foi o período em que os mandantes só precisaram exercer forte marcação no meio de campo para aniquilar as tímidas iniciativas do Guarani em organização ofensiva.
Sem fluxo ofensivo dos laterais Ludke e Eliel; com três volantes sem capacidade de organização de jogadas; e atacantes Yago, Júlio César e Lukão engolidos pela marcação, o Guarani só não foi mais importunado devido à falta de penetração do Mirassol, que se resumiu no primeiro tempo a única chance, e convertida.
Foi aos 23 minutos em bola cruzada pelo seu lateral-direito Rodrigo Ferreira e falha de Ludke que, ao não disputar a bola pelo alto, permitiu o cabeceio de Negueba.
TRÊS MUDANÇAS
Se pudesse, de certo o treinador bugrino Daniel Paulista trocaria meio time durante o intervalo, mas em obediência ao limite de substituições voltou para o segundo tempo com três alterações: saídas de Júlio César, Yago e Person, para entradas de Ronald, Maxwel e Geovanni Augusto.
De início nada havia mudado, com o Mirassol trabalhando mais a bola no campo ofensivo, até que falta desnecessária cometida pelo volante bugrino Bruno Silva, nas proximidades de sua área, serviu para piorar aquilo que já não era aceitável.
Foi quando o goleiro Kozlinski praticou defesa com alto nível de dificuldade na cobrança do volante Neto Moura, mas após escanteio o Mirassol chegou ao segundo gol, aos 11 minutos.
No rebote defensivo, a bola se ofereceu ao lateral-esquerdo Pará, que fez cruzamento no segundo pau. Pois lá não estava o atacante Lukão para a marcação ao zagueiro Thalisson, que acertou cabeçada no canto baixo direito do goleiro bugrino.
Paradoxalmente, foi Ludke quem disputou jogada pelo alto contra adversário de estatura mais elevada de que ele.
MIRASSOL ADMINISTRA
Ao consolidar o placar, coube ao Mirassol se resguardar em seu campo defensivo, com objetivo de sustentar a vantagem obtida.
Aí coube ao Guarani se atirar de vez ao ataque, e por duas vezes ameaçou a meta do goleiro Darley.
Primeiro em cabeçada do atacante Lukão, em que a bola chocou-se contra o poste esquerdo, após cobrança de escanteio; depois nos acréscimos, quando Maxwel, de cabeça, exigiu reflexo do goleiro adversário.
Embora tenha reduzido o ímpeto ofensivo, o Mirassol só não ampliou a vantagem aos 39 minutos porque, em cabeçada do centroavante Zeca, o goleiro Kozlinski praticou defesa com a perna, no puro reflexo.