Blog do Ari: Empate da 'Chape' foi bem-vindo à Ponte Preta
A Macaca só depende de suas próprias forças para evitar o rebaixamento na Série B
Será que aquele pontepretano raiz, que sofre a cada rodada desta Série B do Brasileiro, com o seu time em campo, se dispôs a ficar grudado na televisão para ‘secar’ concorrente direto no pelotão de baixo, na abertura da penúltima rodada?
Mais provável que tenha aproveitado o calorão da noite desta sexta-feira para se refrescar com umas ‘goladas’ de chope, e depois das nove da noite, após o encerramento do jogo que interessava, em Itu, foi conferir o resultado de empate sem gols entre Ituano e Chapecoense.
Claro que, para o pontepretano, melhor seria se a ‘Chape’ perdesse, pois assim permaneceria nos 36 pontos e deixaria bem encaminhado o terceiro clube para o rebaixamento, visto que ABC e Londrina estão confirmados matematicamente.
De qualquer forma, este empate da ‘Chape’ não pode ser considerado desprezível para os interesses da Ponte Preta, desde que ela faça a parte dela e surpreenda o Juventude em Caxias do Sul, na tarde/noite deste sábado.
Como agora o limite da ‘Chape’ passou a ser de 40 pontos – isso se vencer o Vitória, ao recepcioná-lo na última rodada – já seria ultrapassada pelos pontepretanos, que chegariam aos 41 pontos.
E mesmo que a Ponte Preta saia de mãos vazias de Caxias do Sul, neste sábado, suplantaria a Chape na pontuação, caso cumpra a obrigatoriedade de ganhar do CRB em Campinas, no sábado que vem.
MAIS UM
Chegando aos 41 pontos, restará à Ponte Preta torcer por tropeços de Tombense, que vai a Maceió enfrentar o CRB, e contar que o Sampaio Corrêa, estagnado nos 36 pontos, some no máximo mais quatro nos confrontos contra Avaí, no Maranhão, e Sport, em Recife.
Desde que um dos dois esbarre já seria suficiente, conjecturando-se que ela cumpra minimamente a parte dela.
Trocado em miúdos, as projeções indicam que a Ponte Preta terá que fazer uma força enorme para ser rebaixada.
Chega, sim, com luz no fim do túnel nesta penúltima rodada de competição.
Talvez nem tanto por ela, mas pelo desespero dos outros.