Blog do Ari: Creditem a Daniel Paulista boa parcela desta vitória do Guarani

Vitória inaugural tem que passar por reconhecimento o técnico bugrino

Blog do Ari mostra que Daniel Paulista colocou em prática a estratégia mais recomendada na estreia neste Paulistão 2022

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Daniel Paulista, mandou bem - Thomaz Marostegan/Guarani FC

Campinas, SP, 28 (AFI) – Blog do Ari garante: Daniel Paulista é merecedor de crédito. No futebol há treinadores de retóricas eloquentes, mas colocam na prática conceitos obsoletos, ampliam histórico de resultados negativos e, apesar disso, vão sobrevivendo.

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Outros emergentes estudam o cenário à vista, traçam planificação supostamente mais viável para o momento, e contam com a obediência de seus jogadores para a praticidade daquilo que foi convencionado.


Foi exatamente isso que fez o comandante bugrino Daniel Paulista, ao colocar em prática a estratégia mais recomendada na estreia de sua equipe neste Paulistão, diante do São Paulo, na noite desta quinta-feira, em Campinas.

Portanto, qualquer avaliação sobre a vitória do Guarani por 2 a 1 diante do São Paulo tem que passar necessariamente pelo reconhecimento de como Daniel Paulista projetou o pré-jogo e como poderia surpreender um adversário individualmente mais qualificado.

Pois Daniel Paulista escalou o seu time com três volantes, exigiu que os atacantes de beirada Júlio César e Yago fizessem seguidas recomposições para redução de espaços às incursões dos laterais Rafinha e Reinaldo, do São Paulo, e surpreendentemente contou com o centroavante Lucão pesando uns dez quilos a menos comparativamente à chegada no clube, ano passado, o que possibilitou maior mobilidade em campo.

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Blogo do Ari: golaço de Lucão do Break (Foto – GFC)


SÃO PAULO TRAVADO

Como a volta do elenco são-paulino pós-férias ocorreu apenas no último dia dez, natural se prever em campo um time sem a habitual intensidade, mas com a compensação de valorizar a posse de bola, mesmo que em ritmo lento.

Aí, se até a primeira metade do primeiro tempo o Guarani ficou encurralado em seu campo de defesa, marcando forte e picotando o jogo, depois saiu da toca ao adotar velocidade em contra-ataques.

Foi assim que Lucão fez cruzamento da esquerda e o lateral-direito Diogo Matheus cabeceou mal e desperdiçou chance real de gol dos bugrinos aos 28 minutos.

Já aos 38 minutos, Lucão arriscou chute de longa distância e colocou a bola no ângulo esquerdo do goleiro Volpi.

REDUÇÃO DA INTENSIDADE

Após o intervalo, o São Paulo não mudou o estilo de valorizar a posse de bola.

Já o Guarani, que evitava brecha de penetração ao adversário nas proximidades de sua área, passou a dar sinais de desgaste físico e já não marcava com a mesma intensidade.

Aí, quando se suspeitava da sustentação do placar, eis que o ampliou através de cobrança de falta aos 21 minutos, ocasião em que o lateral-direito Diogo Mateus colocou a bola sobre a barreira são-paulina.

Observa-se aí erro de posicionamento do goleiro Volpi, ao ficar no canto oposto, quando o adequado seria optar pelo meio do gol e assim correr ou saltar na bola com mais chances de defesa.


PÊNALTI REVISADO

Se o torcedor são-paulino se assanhou quando o árbitro Luiz Flávio de Oliveira marcou pênalti de Ronald sobre Alisson, dois minutos depois, foi frustrada a expectativa de gol porque o VAR exigiu revisão do lance e o árbitro reconsiderou a decisão.


Apesar disso, em decorrência da boa movimentação do polivalente Patrick, do São Paulo, que havia substituído o travado Nikão, uma bola cruzada da esquerda encontrou a cabeça do atacante Calleri, que se antecipou ao zagueiro Derlan para que o placar fosse reduzido: Guarani 2 a 1.


Depois disso a partida se arrastou até os 51 minutos do segundo tempo, sem que o Guarani sofresse risco. 

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