Blog do Ari: Apesar de ter tomado sufoco, Ponte Preta chega à terceira fase da Copinha
A Macaca venceu nos pênaltis, o mesmo quesito que tirou o Guarani do torneio
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Quarta-feira passada, na seção de comentários de postagens nesta coluna, no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/, o parceiro Herald, bugrino, postou a seguinte mensagem: ‘É duro não ter sorte. Mas tem time que é largo pra caramba. Seja no profissional ou qualquer categoria. Na Copinha você pega grupo difícil, com mais dois candidatos a passar de fase (times mais conhecidos, Série B e Série A), consegue duas vitórias e na próxima fase pega um dos principais clubes do país, maior campeão do torneio. Enquanto isso, seu vizinho pega uma baba contra dois times sem projeção alguma, faz menos pontos e agora pega outro time também sem qualquer divisão nacional’.
No desabafo, Herald quis mostrar o desequilíbrio no chaveamento de grupos, mas cabe esclarecer que para o Catanduva terminar a primeira fase como primeiro do grupo, surpreendeu o Athletico Paranaense, então favorito, no confronto entre ambos, ao vencê-lo por 2 a 1, e assim chegou aos sete pontos.
Por isso, pela prévia disposição de novos grupos, recepcionou o sub-20 da Ponte Preta, na noite desta sexta-feira, sendo eliminado na definição através de cobranças de pênaltis: 5 a 4, após empate por 1 a 1 no tempo normal de jogo. Assim, os pontepretanos chegam à terceira fase da competição.
SUFOCO
Evidente que qualquer clube, ao avançar de fase nesta competição, recebe aplausos de seus torcedores, e parcela da mídia aproveita o sopro do vento e vai junto.
Como este blog pauta por linha de conduta bem definida, na base do ‘é, é; não é, não é; dizer que este time sub-20 da Ponte Preta evoluiu desde o início da competição é subestimar quem enxerga futebol com imparcialidade.
Ora, e o sufoco que a Ponte Preta sofreu durante todo segundo tempo deste modestíssimo time do Catanduva, com objetivo de sustentar a vantagem por 1 a 0?
Por sorte dos pontepretanos, aquele abafa do adversário não resultava em algo prático devido à insistência dos chuveirinhos, sobressaindo a sua defensiva no jogo aéreo.
Isso se prolongou até os 51 minutos do segundo tempo, até que prevalecesse o dito de ‘água mole em pedra dura, tanto bate até que fura’, quando o Catanduva chegou ao empate.
E mais: pouco antes de igualar o placar, o Catanduva havia desperdiçado gol em finalização na pequena área.
PÊNALTIS
Como o regulamento prevê definição através de cobranças de pênaltis, o Catanduva desperdiçou a primeira, e aí tem-se que reconhecer eficiência da Ponte Preta em todas as suas cobranças, sem chances ao goleiro adversário para praticar defesas em todos os chutes, resultando na vantagem por 5 a 4.