Meu caro bugrino, prevaleceu no Brinco de Ouro o 'velho dito' no futebol de que 'quem não faz, toma'. E mais uma derrota do Guarani. Confira !
Após as mudanças, o torcedor bugrino continuou esperançoso que o golzinho ainda acontecesse. O time teve chances, mas não deu.
Campinas, SP, 8 (AFI) – Como sofre o torcedor bugrino! A partir da segunda metade do segundo tempo ele viu o seu time pressionar a Inter de Limeira, mesmo que desordenadamente, na noite desta quinta-feira, em Campinas.
Àquela altura, já havia trocado contínuas vaias por aplausos, e deu aquela respirada aliviada quando o árbitro Gabriel Henrique Meira Bispo marcou pênalti do zagueiro Matheus Mancini sobre Pablo Thomaz, aos 26 minutos do segundo tempo.
Entretanto, alertado pelo VAR, o ‘juizão’ foi rever o lance e constatou inicialmente empurrão do jogador bugrino no adversário e invalidou a marcação.
Aquilo foi doloroso para o bugrino que contava com o golzinho salvador, para reabilitação de sua equipe.
Como o Guarani pressionava, após as entradas do atacante Pablo Thomaz e Marlon Douglas – que substituiu Heitor -, e atacava pela direita, ambos ajudaram a provocar correria na defesa da Inter. Logo, o torcedor bugrino continuou esperançoso que o golzinho ainda acontecesse.
E entre os motivos para não ter saído, coloque a atuação desastrosa do atacante João Victor, que tropeçou na bola, perdeu o tempo dela já dentro da área, em lance que ficaria cara a cara com o instável goleiro Max Walef, aos 35 minutos.
E a bola do Guarani teimava em não entrar, como no chute forte do volante Camacho, ocasião em que o travessão se encarregou de devolvê-la para o campo de jogo, aos 45 minutos.
Persistia o sofrimento até que uma sobra de bola, dentro da área, se ofereceu ao meia Régis, aos 48 minutos.
Todavia, embora livre de marcação, o chute foi para fora.
QUEM NÃO FAZ?
Aí, meu caro, prevaleceu o ‘velho dito’ no futebol de que ‘quem não faz, toma’.
A Inter, então acuada em seu campo defensivo, com a boleirada já desgastada, de repente organizou contra-ataque pelo lado esquerdo do campo, e o centroavante Quirino explorou a retaguarda bugrina desguarnecida, para ganhar na velocidade, driblar o goleiro Wladimir e marcar o gol dos visitantes, que ‘quebrou de vez’ o torcedor bugrino, aos 51 minutos do segundo tempo.
INJUSTA A DERROTA?
Digamos que o resultado que mais se encaixaria com a história deste jogo seria o empate.
Antes de o Guarani acordar, a partir da segunda metade do segundo tempo, escapou de sofrer três gols em jogadas que a Inter construiu sobre a vulnerável marcação bugrina pelo lado direito de sua defensiva, num espaço de nove minutos, a partir do 12º do segundo tempo.
Nos dois primeiros lances, o estreante goleiro Wladimir praticou defesas difíceis em finalizações de Quirino e Juninho.
Depois, de forma inacreditável, após rebote de Wladimir, o atacante Éverton Brito ficou livre, a um metro e meio do gol, e conseguiu chutar a bola para fora.
VAIAS NO INTERVALO
Torcida bugrina já mostrava insatisfação com o rendimento de sua equipe ainda no final do primeiro tempo, quando vaiou os jogadores.
Se espírito de luta não faltou à boleirada, foi nítida a dificuldade de penetração na defensiva limeirense, que sabia fazer a correta recomposição.
Por isso, oportunidades, mesmo, o Guarani só teve em lances de bola parada durante o primeiro tempo, após cobranças de escanteios, quando o seu zagueiro Rayan ganhou a disputa pelo alto, porém sem sucesso.
No primeiro lance, na disputa com o lateral-esquerdo Zé Mário, após a cabeçada, a bola saiu à direita do goleiro Max Walef, que ficou só olhando e torcendo.
No segundo, o goleiro rebateu e o atacante bugrino Reinaldo estava impedido na tentativa de seguir na jogada.
Afora isso, em erro do lateral-direito Felipe Albuquerque, da Inter, em saída de bola, Reinaldo tentou finalizar, mas foi travado pelo próprio jogador da Inter.
Foi o período em que o Guarani ficou sem o centroavante Bruno Mendes logo com 12 minutos de jogo, devido à entorse no tornozelo.
Para azar da coletividade bugrina, o substituto João Victor entrou muito mal, a exemplo do que voltou a ocorrer com o meio-campista Matheus Bueno.
No primeiro tempo, embora a Inter tivesse até mais posse de bola, de prático criou apenas uma oportunidade real, quando Quirino habilmente serviu Éverton Brito, que chutou travado em lance que poderia ter colocado a sua equipe à frente do placar.
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