Bicho é bem-vindo, mas a falta dele não desmotivava a boleirada da Ponte

Claro que ajuda, mas não adianta nada se time não melhorar. Entenda !

O time vinha correndo e transpirando muito, mas apresentava problema tático-técnico

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Do noticiário do Portal da Casa – o FI – ficou uma ponta de interrogação sobre o bicho de R$ 70 mil oferecido pelo presidente de honra da Ponte Preta, Sérgio Carnielli, para cada vitória nesta Série B do Campeonato Brasileiro, a contar o jogo contra o Londrina: montante fica acumulado na dívida do clube com ele, ou o prêmio é oferecido generosamente?

Seja como for, a melhora de rendimento da Ponte – só constatada no último jogo contra o Confiança – não significa que antes a boleirada não transpirava.

O time já vinha correndo e o problema era tático-técnico, tanto que o prêmio já estava valendo diante do Londrina e o rendimento da equipe foi aquela aberração.

Diante do Londrina, não ocorresse aquela jogada pessoal de Moisés, no último minuto da prorrogação, diriam que o time teria sido ‘o mesmo do mesmo’.

PASSES

Reafirmo que o diferencial neste jogo contra o Confiança foi a drástica redução de erros de passes.

O estilo de jogo da Ponte de se fechar e colocar velocidade nos contra-ataques favorece a erros de passes, com jogadores de pouca técnica para o desempenho da tarefa.

O diferencial é que mesmo com as dificuldades inerentes, aumentou bastante o acerto neste quesito e, consequentemente, a bola rondou mais vezes a área adversária, com menos chuveirinhos infrutíferos.

CORITIBA

Repetirá a Ponte Preta este expediente contra o Coritiba, no jogo da noite desta terça-feira, na capital paranaense?

Como diria o ex-goleador Dadá Maravilha, ‘uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa’.

Se o Confiança, com as suas limitações técnicas, se expôs e permitiu espaços para que a Ponte jogasse, a marcação do Coritiba é mais consistente.

A tendência é que pratique a chamada marcação alta, e isso geralmente induz o adversário a erros de passes.

Seja como for, o fato de a Ponte Preta ter tirado um peso das costas, ao sair da zona da degola, já serve de alívio à boleirada e restabelece confiança, algo fundamental no futebol.

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