Bahia vota proposta do Grupo City em dezembro

O Grupo City se compromete a aportar R$ 1 bilhão no Bahia em até 15 anos, fazendo o dinheiro se dividir em três finalidades

Votação SAF Bahia
Venda da SAF está a um passo de ser confirmada (Foto: Divulgação/EC Bahia)

Salvador, BA, 4 (AFI) – O Conselho Deliberativo do Bahia aprovou as alterações necessárias no estatuto, na noite desta quinta-feira (3), para adequação à lei da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Além de audiência pública para apresentação dos pareceres das comissões Jurídica e Provisória, foi confirmado que a proposta de SAF do Grupo City será votada durante a Assembleia Geral de Sócios, marcada para o dia 10 de dezembro.

SEM IRREGULARIDADES

De maneira integral, a Comissão Jurídica concluiu que todos os pontos necessários estão contemplados, sem existir irregularidades no contrato entre Bahia e City. Já a Provisória, por sua vez, destacou que os termos apresentados para o negócio representam equilíbrio contratual e projeto com potencial de alavancar o desempenho esportivo do Esquadrão para situá-lo entre os principais clubes.

O evento, que teve transmissão no canal oficial do Tricolor de Aço e contou ainda com participação da diretoria executiva, definiu a confirmação de quatro reuniões antes da votação. Dessas, duas terão a presença da diretoria executiva e do departamento jurídico externo. As lideranças se reúnem nesta sexta-feira (4) e na próxima (11) os pareceres serão apresentados formalmente.

Votação SAF Bahia
Alterações no estatuto para implementar SAF são aprovadas (Foto: Divulgação/EC Bahia)

DEMAIS DATAS

No dia 17, três dias antes do prazo para envio de sugestões, a diretoria executiva e o jurídico externo voltarão a se encontrar com o Conselho. Já no dia 26, os sócios votam as modificações estatutárias, fazendo o parecer final ser entregue no dia 29. A proposta do Grupo City foca na aquisição de 90% de SAF continua em análise, abrindo espaço aos torcedores para poderem esclarecer dúvidas.

PROPOSTA

O Grupo City se compromete a aportar R$ 1 bilhão no Bahia em até 15 anos, fazendo o dinheiro se dividir em três finalidades, sendo a última não obrigatória. Mínimo de R$ 500 milhões destinado à compra de jogadores, R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas e R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.