Auxiliar técnico do Palmeiras minimiza irritação e discussão com Jorge

Sem esconder a irritação, Jorge chutou copos de água no chão, gesticulou muito e se dirigiu no mesmo tom a Martins

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São Paulo, SP, 24 – Às vésperas do maior jogo da temporada, a final da Copa Libertadores, o Palmeiras viu os holofotes se virarem na noite de terça-feira para o lateral Jorge. E não porque ele fez gols ou foi o destaque no empate com o Atlético-MG por 2 a 2, no Allianz Parque. O jogador demonstrou irritação ao ser substituído e teve uma discussão com João Martins, auxiliar técnico que substituiu o suspenso Abel Ferreira na partida válida pelo Brasileirão.

Jorge deixou o gramado aos 26 minutos do segundo tempo, para a entrada de Victor Luis. Sem conseguir se firmar na equipe titular do Palmeiras, o lateral ganhou a chance de começar jogando na terça porque Abel decidiu poupar seus principais jogadores para a final de sábado, no Uruguai.

Sem esconder a irritação, Jorge chutou copos de água no chão, gesticulou muito e se dirigiu no mesmo tom a Martins. Jogador e auxiliar discutiram na beira do gramado. Os demais membros da comissão técnica palmeirense precisam acalmar os ânimos enquanto o lateral se acalmava.

AMENIZOU

Ao fim da partida, o auxiliar minimizou o episódio de insatisfação do lateral. “São coisas que não gostamos que aconteçam, mas se resolve dentro do grupo de trabalho. Logo resolvemos. O Jorge é cinco estrelas enquanto homem e resolvemos lá dentro. Ele se desculpou, eu também me desculpei pelo comportamento. Já está resolvido. Todos seres humanos, temos sentimento, faz parte”, declarou.

Antes do apito final, jogador e auxiliar foram flagrados conversando normalmente no banco palmeirense, sem sinais de irritação de ambos os lados. Para o duelo de sábado, contra o Flamengo, o time paulista terá o uruguaio Piquerez na lateral-esquerda.

VAR

Sobre o jogo, Martins aprovou a atuação da equipe e criticou a arbitragem, principalmente o lance do segundo gol do Atlético, em que Nacho Fernández estava em posição de impedimento, mas não participou da jogada.

“Vamos rir para não chorar. Quem diz a verdade não merece castigo. Temos que falar mais uma vez sobre aquele lance do segundo gol. Como é possível, pelo terceiro jogo seguido, o Palmeiras ser prejudicado? Essa é a realidade. O Marcos Rocha no lance viu e falou com o árbitro. O VAR no Brasil só funciona às vezes. O lance do Dudu contra o Fluminense, tentaram descontinuar com um impedimento. Como o árbitro a 50 centímetros do lance não vê um jogador (Nacho) a jogar basquete? O jogador fez um gesto (com as mãos)”, reclamou o auxiliar técnico do Palmeiras.

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