Auxiliar coloca Camarões na briga pela Copa e diz: "Não somos turistas"

O time africano é um dos adversários do Brasil na Fase de Grupos

O primeiro desafio de Camarões, inclusive, é a Suíça, em partida marcada para esta quinta-feira, às 7h (horário de Brasília).

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São Paulo, SP, 22 – Passear no Catar? Esse está longe de ser o objetivo da seleção de Camarões na Copa do Mundo. Em entrevista coletiva, o auxiliar técnico da equipe, o francês Sébastien Migne, acredita fielmente que a seleção brigará pela classificação na fase de grupos. Ele foi enfático ao afirmar que Camarões não está no Mundial como turista.

“Em uma competição como a Copa do Mundo, você trabalha passo a passo. O primeiro objetivo é passar de fase. Com a meta conquistada, ficaremos mais perto do troféu. Não sei se vamos conseguir vencer o torneio, mas não viemos como turistas. Temos exigências a cumprir e vamos tentar chegar o mais longe possível”, disse.

Camarões está sofrendo forte pressão do presidente da Federação Camaronesa de Futebol, o ex-atacante Samuel Eto’o. O craque, que por tantas vezes carregou a equipe, está confiante em uma final africana na Copa do Catar. Por isso, a seleção tenta ir de acordo com as expectativas do mandatário, que esteve no estádio na derrota de Senegal, por 2 a 0, diante da Holanda.

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Camarões treina

O primeiro desafio de Camarões, inclusive, é a Suíça, em partida marcada para esta quinta-feira, às 7h (horário de Brasília).

“Suíça é uma seleção de poucas falhas, e estamos tentando nos adaptar a elas. Temos adversários muito dignos, de prestígio, mas vamos nos entregar o máximo que pudermos para fazer os torcedores de Camarões felizes. Queremos ter um coletivo infalível”, afirmou Migne.

POLÊMICA
O auxiliar foi questionado sobre o motivo do técnico Rigobert Song não ter comparecido à coletiva. Há suspeita da Federação ter interferido na convocação, o que levou o treinador a errar pronúncia no nome dos jogadores durante a convocação.

“Rigobert está dividindo os holofotes comigo. Não se preocupem, ele estará de volta aqui. Eu fico com o lado tático e ele com a gestão. Acaba dando tudo certo”, concluiu.

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