Ausência de Neymar não facilita tarefa da Suíça: 'Brasil tem 3 times diferentes'

Na avaliação de Yakin, no comando da Suíça desde o ano passado, o Brasil continua sendo um dos favoritos ao título mundial

Neymar pode voltar contra camaroes
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Campinas, SP, 27 – A ausência de Neymar, em tratamento de uma lesão ligamentar no tornozelo direito desde sexta-feira, não é motivo de alívio para o técnico da Suíça, próximo rival da seleção brasileira na Copa do Mundo nesta segunda-feira. Murat Yakin afirmou que a tarefa de seus comandados não será mais fácil sem o craque brasileiro em campo.

Na avaliação de Yakin, no comando da Suíça desde o ano passado, o Brasil continua sendo um dos favoritos ao título mundial e vai encontrar um substituto à altura do camisa 10, que tem passado horas na fisioterapia para acelerar sua recuperação, assim como o lateral-direito Danilo.

“Acho que o Brasil tem jogadores para formar três equipes diferentes”, argumentou Yakin em coletiva neste domingo, véspera do jogo, marcado para as 13h (de Brasília), no Stadium 974.

“Nosso foco é na nossa tarefa. Nós vamos jogar contra uma equipe e contra jogadores de altíssimo nível. Esperamos que nosso oponente esteja na sua melhor forma. Neymar não vai jogar amanhã (segunda), mas o que temos que fazer é focar no nosso trabalho para fazer uma boa partida”, completou o comandante suíço.

NADA MUDA?

Na visão do treinador, não ter Neymar do outro lado “não muda nada” para a Suíça quanto à dificuldade da partida e também à estratégia. “Não quero ter meu foco em apenas um jogador do adversário. Temos respeito e admiramos todos os jogadores do Brasil. Não torna nossa tarefa mais fácil.”

Na disputa de sua quarta Copa do Mundo, Xherdan Shaqiri, o craque da seleção europeia, tem o mesmo pensamento de seu comandante. Ele disse ser possível desafiar a seleção pentacampeã e entende que o caminho para a vitória é explorar os fraquezas do time de Tite, que não disse quais são.

“Demonstramos ser capazes jogar contra times como o Brasil”, avaliou o meia-atacante, chamado de “Messi dos Alpes”. Ele já defendeu grandes clubes da Europa, como Bayern de Munique e Liverpool, e hoje atua na MLS, a liga americana de futebol, com a camisa do Chicago Fire.

JOGO DA VIDA?

O experiente meia-atacante de 31 anos, nascido no leste do Kosovo, foi perguntado se o duelo com o Brasil é o mais importante de sua carreira. “Sim, diria que sim”, respondeu de forma direta. Ele esteve em campo no 1 a 1 do Mundial passado, na Rússia, e considera que um novo empate no Catar será mais uma vez um bom resultado, apesar de confiar ser possível derrotar a seleção brasileira.

“Nós evoluímos. Nosso time evoluiu, ganhou mais experiência, jogou contra grandes seleções. Estamos confiantes para jogar contra um grande adversários”, argumentou.
“Vamos tentar focar nos pontos mais fracos do Brasil. Jogaram superbem no jogo de abertura, mas sabemos nos comportar quando jogamos contra grandes equipes. Faremos tudo aquilo que for possível para ganhar do Brasil”.

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