Atlético-MG tem pedido negado na Justiça e ação de R$1,5 milhão é mantida

A ação de execução é movida pelo empresário Eduardo Uram, da Brazil Soccer, e diz respeito às negociações de Réver, Cuca, Diego Souza e Denílson

O Atlético-MG teve pedido de interdição negado na Justiça e mantém dívida de R$1,5 milhão

Atlético-MG tem pedido negado na Justiça e ação de R$1,5 milhão é mantida
Foto: Divulgação/Atlético-MG

Belo Horizonte, MG, 19 (AFI) – O Atlético-MG teve pedido de interdição negado na Justiça e mantém dívida de R$1,5 milhão com a Brazil Soccer. A ação movida pela empresa cobra comissão das negociações de quatro atletas do clube mineiro. 

O clube apresentou pedido de embargo à execução da ação, negado pelo juiz Luiz Gonzaga Silveira Soares, da 10ª Vara Cível de Belo Horizonte. O montante total cobrado pelo empresário Eduardo Uram é de R$1.505.465,12.

A quantia corresponde às comissões de Uram pela intermediação das contratações do meia Diego Souza e do atacante Denílson, além das renovações com o zagueiro Réver e do técnico Cuca

Um dos contratos acorda o pagamento de R$2.150.000,00 que seriam divididos em 48 parcelas. A Brazil Soccer afirma que recebeu apenas 38 prestações referentes a essa resolução. 

PEDIDO DO ATLÉTICO-MG NEGADO

Em tentativa de recurso, o Atlético-MG alegou ter sofrido consequências da pandemia de Covid-19. O juiz do caso não acatou as justificativas do Galo e levantou argumentos sobre as premiações recebidas nas conquistas do Campeonato Brasileiro (R$56 milhões) e Copa do Brasil (R$33 milhões) em 2021, além do montante a ser arrecadado pela venda do restante do Diamond Mall, estipulado em R$340 milhões.

Ainda em um outro compromisso firmado pelo clube mineiro, a empresa de Eduardo Uram afirma não ter recebido nenhum valor sobre negociação de Denilson. A quantia acordada era de R$779.669,28 pagos em 26 parcelas. 

Sobre esse acordo, o Galo tentou a redução do valor total alegando que o atacante não cumpriu todo o contrato no clube – justificativa que também não foi aceita pela Justiça.

Como garantia da execução, o Atlético-MG ofereceu um imóvel a penhora e ainda pode recorrer à decisão.

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