Goiânia, GO, 23 (AFI) – O Atlético-GO precisa somar o maior número de pontos possíveis no segundo turno do Campeonato Brasileiro se quiser sair da zona de rebaixamento. Em entrevista coletiva na última quarta-feira, o atacante Walter deixou claro que o time precisa do resultado a todo custo neste sábado, às 19 horas, quando enfrenta o Corinthians na Arena Corinthians, em São Paulo, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.

“Se você pegar a atuação contra o Coritiba foi um dos meus piores jogos, mas mesmo assim eu saí feliz porque a gente ganhou. Teve jogo que eu fui tão bem e a gente perdeu, como contra o Grêmio, que eu fiz uma boa partida, e outros jogos que o nosso time em geral foi bem, mas nós perdemos. Então o importante é a vitória e fazer o gol”, confessou o atacante, que ainda completou, relembrando a derrota por 2 a 0 para o Flamengo no último sábado:

“Nós tivemos dois jogos bons, contra Flamengo e contra Corinthians. Eu acho que nosso primeiro tempo contra o Flamengo foi muito bom e no segundo tempo nós não fomos tão bem. Eu acho que contra o Corinthians vai ser um jogo difícil, um jogo complicado, e nós temos que estar bem, concentrados, e saber que é um jogo que nós vamos ficar muito na defesa e o time deles vai querer atacar o tempo todo”, completou Walter.

Para a partida diante do líder, o técnico João Paulo Sanches deve ter algumas mudanças importantes no time titular. O goleiro Felipe foi vetado pelo Departamento Médico por precaução, depois de tomar uma medicação por conta própria, sem o consentimento do clube. Jefferson Nem ainda se recupera de uma pancada no pé direito e Breno Lopes ficou fora dos últimos trabalhos alegando dores musculares. Por outro lado, Niltinho volta a ficar a disposição.

“É um jogo difícil. É o líder do campeonato. Mas nós, jogadores, fazemos de tudo para jogar um jogo desse, que todo mundo tá vendo. Quem não quer jogar contra o Corinthians?”, disparou Walter, que também confessou, na mesma entrevista coletiva, que não ficará no Atlético-GO em 2018 e que já recusou uma proposta do Corinthians em 2014 por temer a pressão da torcida.