Atacante do Coritiba faz declaração sobre a guerra em Israel: "Liberte a Palestina"

A retaliação de Israel aos atentados terroristas perpetrados pelo Hamas no sábado, 7, envolverá um cerco total à Faixa de Gaza

O Hamas mantém cerca de 150 reféns no território após a incursão de sábado em Israel

Slimani declarou apoio à Palestina. Foto: Gabriel Thá / Coritiba

Curitiba, PR, 10 (AFI) – O argelino Islam Slimani, do Coritiba, usou as redes sociais para se posicionar a favor da Palestina na guerra contra Israel. Ele postou a frase: “Liberte a Palestina”, ao lado declaracao do presidente da Argélia, Houari Boumedienne – “nós estamos com a Palestina, estando ela certa ou errada”.
GUERRA!
A retaliação de Israel aos atentados terroristas perpetrados pelo Hamas no sábado, 7, envolverá um cerco total à Faixa de Gaza, seguido, provavelmente, de uma incursão militar, anunciou o governo nesta segunda-feira, 9. Em paralelo a um pesado bombardeio do território palestino, o Exército de Israel retomou o “controle total” das localidades do sul de Israel atacadas desde o início da ofensiva. O número de mortos pelo Hamas em Israel chegou a 800 e o de palestinos em Gaza, a 687.

“Temos controle das comunidades”, declarou o general Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense, em uma declaração televisionada à imprensa, acrescentando que “ainda pode haver terroristas na área”. O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, prometeu deixar os 2,3 milhões de palestinos que vivem no enclave sem eletricidade, comida, água, e gás.

O Hamas mantém cerca de 150 reféns no território após a incursão de sábado em Israel.Nesta tarde, o grupo palestino ameaçou matar cada um deles para cada bombardeio de Israel. Segundo a ONU, os bombardeios israelenses já afetaram 400 mil moradores de Gaza, que ficaram sem água e luz.

Na fronteira norte, Israel bombardeou posições do Hezbollah dentro do Libano, depois que militantes palestinos realizaram pequenas incursões no leste do país.

Os combates entre o exército de Israel e os guerrilheiros do Hamas em território israelense continuam nesta segunda-feira em “sete ou oito” locais ao redor da Faixa de Gaza três dias depois de um ataque surpresa sem precedentes a partir de Gaza, em que os combatentes do Hamas, apoiados por uma saraivada de milhares de foguetes, romperam a barreira de segurança israelense e invadiram as comunidades vizinhas.

Os terroristas levaram prisioneiros para o enclave costeiro de Gaza, incluindo mulheres, crianças e idosos, que provavelmente tentarão trocar por milhares de prisioneiros palestinos detidos por Israel. Segundo informações do governo israelense, são mais de 100 reféns.

Mais de mil mortos e 4 mil feridos já foram contabilizados, desde a ofensiva do grupo terrorista palestino, no sábado. Segundo o jornal The Washington Post, as Forças Armadas de Israel planejam ataques terrestres em massa massivo em Gaza nas próximas 48 horas.

Durante a noite, Israel realizou mais de 500 ataques aéreos e de artilharia contra grupos militantes do Hamas e da Jihad Islâmica, no enclave palestino governado pelo movimento islâmico palestino.

Em dois dias de guerra, desde o início da ofensiva do Hamas na madrugada de sábado, já morreram mais de 1.200 pessoas, 700 em solo israelense e mais de 400 na Faixa de Gaza.

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