Árbitros de futebol: Razão, atitude, inveja e ação

Nem sempre a razão conhece o caminho correto para a ação na vida de um árbitro de futebol. Há momentos em que só saberemos como agir após termos dado um primeiro passo em direção ao desconhecido.

A coluna “Apito Oficial” será uma transcrição do texto elaborado pelo Sr. Evandro Rogério Roman, sob o título:
ÁRBITROS DE FUTEBOL: RAZÃO – ATITUDE – INVEJA – AÇÃO

Nem sempre a razão conhece o caminho correto para a ação na vida de um árbitro de futebol. Há momentos em que só saberemos como agir após termos dado um primeiro passo em direção ao desconhecido.

Quando percebemos que a nossa alma perturbada pela vontade de acertar, de algum lugar mais abrangente do conhecido, consegue ver o mapa de todo o território de nossa vida, deixando de lado os excessos da intelectualização das regras do jogo, técnicas de arbitragem e a necessidade de estar sempre no controle; assim soltos, e desprovidos das pressões destas frias linhas nos sentimos mais confiantes e seguros para seguir adiante nas partidas.

Atitudes são constatações avaliadoras, tanto favoráveis quanto desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou trabalho.

Elas refletem como alguém se sente em relação a algo. Valores não são o mesmo que atitudes, mas os dois estão interligados.

Pode-se ver isso observando os três componentes de uma atitude: cognição, afeto e comportamento, é útil para um árbitro de futebol entender sua complexidade e o relacionamento em potencial entre atitude e comportamento.

Mas para o bem da elucidação, tenha em mente que o termo atitude, essencialmente, refere-se à parte do afeto (sentimento) dos três componentes. Mediante isto cito, W.M. James “A maior descoberta da minha geração, foi que os homens podem mudar suas vidas, mudando suas atitudes mentais”.

Portanto, atitudes, como valores, são adquiridos de pais, professores e colegas de grupo, mostrando que o meio ao qual se vive influencia diretamente na formação e manutenção do caráter. Nascemos com algumas predisposições genéticas. Então, nos nossos primeiros anos, começamos a modelar nossas atitudes a partir daqueles que admiramos, respeitamos ou até, talvez, temamos.

Mas crescemos! E é chegado o momento de obter resultado, ou seja, a eficácia, que deve estar sempre presente quando estamos prontos a seguir o propósito maior da nossa vida no futebol.

Quando a direção é clara, a ação torna-se ordenada e decisiva, conduzindo-nos à execução da tarefa de arbitrar que temos diante de nós com os melhores resultados. A eficácia dos que sabem conduzir uma partida de futebol está na constante capacidade de amar o que fazem. Mediante esta explanação me faz citar, Claud Bernard “ Quem não sabe o que procura, não identifica o que encontra”.

Quando se trata de sucesso, a palavra atitude vem de forma absoluta, pois compreendendo o que se deseja na vida é o maior segredo para conquistar qualquer coisa. Somos sabedores que esta afirmação está coberta de lógica, mas você ficaria surpreso em saber quantas pessoas ainda se frustram todos os dias no meio da arbitragem tentando compreender esse processo.

Buscam culpados em seus estados (federações), ou mesmo na Comissão Nacional de arbitragem para seus fracassos, ou ausência de sucesso.

Acreditando que há algum “problema com seu nome”, frase esta muito ouvida no meio, quando a satisfação não acompanha a vida do árbitro movido sempre por mais uma escala. Mas muitos destes não compreendem, primeiro, o que querem e, segundo, quanto esforço será necessário para obter o que desejam. O empenho continuado é o aspecto mais importante nesse processo.

Alguns colegas do meio vêem o que os outros possuem e imaginam que foi “fácil” conquistar aquele espaço. Então, frases como “eles tiveram muita sorte” começam a sair de suas bocas e acabam expressando certo ressentimento com quem está escalado em determinados jogos, acreditando que eles é que deveriam estar naquela escala, em vez de aprender com eles, principalmente fazer para si mesmo a seguinte pergunta: o que fiz para merecer isto?

A inveja significa a morte de seus sonhos e metas se você permitir que ela se infiltre em seu pensamento e em suas ações. Para o excelente árbitro de futebol é prudente desprezar a inveja, mas a indiferença vale mais que a gentileza de retrucar a um ataque.

No momento atual da direção dos árbitros junto à CBF, não há aplausos suficientes da Comissão, para aqueles que falam mal de companheiros. Desta forma a inveja não encontra espaço, e cada sucesso aumenta o tormento do invejoso. Para o “rival” a glória do outro é um inferno. Este é o maior castigo: fazer da sua felicidade um veneno fatal para o invejoso, pois este não morre uma só vez, mas toda a vez que o invejado é elogiado.

A eternidade do sucesso de um compete com a dor do outro, sendo os dois imortais, apenas um vive da glória do trabalho, enquanto o outro de suas penas. Potencializar o poder das palavras, minimizar, ou até mesmo evitar conversas inúteis, nos sugere a prática de uma atitude coerente.

Mantendo-se firme e decidido mediante uma situação desafiadora é o verdadeiro exercício da coerência para um árbitro.

No momento do jogo, nos cruciais noventa minutos, é preciso mais que clareza dos pensamentos, ou apaziguamento das emoções e o equilíbrio dos gestos, para que o árbitro demonstre um reflexo de sua conexão com a luz coerente de sua alma, pois ninguém consegue ser diferente em campo atuando do que é na sociedade, refletindo a todos através de olhares firmes, serenos e sensatos ao decidir, como um facho de raio laser, dirigimos neste momento o nosso foco firmemente sobre as metas e lances a serem decididos, ao mesmo tempo que transparecemos a nossa unidade de humanos com o todo, de forma transparente e íntegra.

Mas para ser íntegro na arbitragem é preciso estar sempre do nlado da razão com tal firmeza que nem a paixão da torcida, nem a violência ntirânica, muito menos os prazeres mundanos do meio, façam com que se desviem ndela.

A integridade na verdade tem poucos seguidores constantes, muitos na elogiam, mas poucos a praticam no futebol. Outros a seguem até o limite do nperigo.

Os árbitros íntegros não se importam de opor-se à amizade, ao npoder, e à própria conveniência de uma escala, sem arrogância, muito menos nprepotência, mas de uma forma prudente e positiva.

Mas temos em nosso nmeio os árbitros astutos que elaboram desculpas sutis, seja por motivos nsuperiores, ou por mera incapacidade de admitir sua culpa, arrumando sempre nculpados, seja qual for a situação, desde que não seja ele o causador.

O ndirigente de árbitros de futebol sábio considera a dissimulação uma traição e nvaloriza muito mais a tenacidade que a sagacidade. Para os diretores de nárbitros, estar ao lado da verdade, muitas vezes lhes custa afastar-se de nalguns, não por inconstância, mas porque em primeiro lugar está a razão. n

Evandro Rogério Roman
Doutor em nEducação Física/UNICAMP
Coordenador do curso de Educação Física/FAG n
Árbitro de Futebol da CBF/Paraná
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Destaques de n2006

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Desde 2003, o nSAFESP oferta um diploma aos árbitros, assistentes e quartos-árbitros que atuam nna última partida e, neste ano, vamos premiar os “Destaques do nAno” escolhidos pelos Árbitros, Árbitros Assistentes e Quartos nÁrbitros.”,1]
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Mas para ser íntegro na arbitragem é preciso estar sempre do lado da razão com tal firmeza que nem a paixão da torcida, nem a violência tirânica, muito menos os prazeres mundanos do meio, façam com que se desviem dela.

A integridade na verdade tem poucos seguidores constantes, muitos a elogiam, mas poucos a praticam no futebol. Outros a seguem até o limite do perigo.

Os árbitros íntegros não se importam de opor-se à amizade, ao poder, e à própria conveniência de uma escala, sem arrogância, muito menos prepotência, mas de uma forma prudente e positiva.

Mas temos em nosso meio os árbitros astutos que elaboram desculpas sutis, seja por motivos superiores, ou por mera incapacidade de admitir sua culpa, arrumando sempre culpados, seja qual for a situação, desde que não seja ele o causador.

O dirigente de árbitros de futebol sábio considera a dissimulação uma traição e valoriza muito mais a tenacidade que a sagacidade. Para os diretores de árbitros, estar ao lado da verdade, muitas vezes lhes custa afastar-se de alguns, não por inconstância, mas porque em primeiro lugar está a razão.

Evandro Rogério Roman
Doutor em Educação Física/UNICAMP
Coordenador do curso de Educação Física/FAG
Árbitro de Futebol da CBF/Paraná

Destaques de 2006

Desde 2003, o SAFESP oferta um diploma aos árbitros, assistentes e quartos-árbitros que atuam na última partida e, neste ano, vamos premiar os “Destaques do Ano” escolhidos pelos Árbitros, Árbitros Assistentes e Quartos Árbitros.

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Concorrem ao “Destaque do Ano” nos seguintes associados:

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Competições de Profissionais

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Árbitros: Alex Sander da Rosa Lefeu, nAnselmo da Costa, Antonio Rogerio Batista do Prado, Eduardo Cezar Coronado nCoelho, Elcio Paschoal Borborema, Fabio de Jesus Volpato Mendes, Flamarion David nVolpe, Flávio Rodrigues Guerra, Milton Etsuo Ballerini, Phillipe Lombard, nRodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, Rodrigo Martins Cintra, Sálvio Spinola nFagundes Filho e Wilson Luiz Seneme.

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Assistentes: Aline Lopes Lambert, Antonio Prazeres nde Barros, Claudson Lincoln Beggiato, Danilo Ricardo Simon Manis, Dante Mesquita nJúnior, Ednilson Corona, Emerson Augusto de Carvalho, Evandro Luiz Silveira, nEverson Luiz L Soares, Felipe Cirillo Penteado, Giovani Cezar Canzian, Giulliano nNeri Colisse, Hérman Brúmel Vani, Hilton Francisco de Mello, João Bourgalber nNunes Chaves, Marcelino Thomaz de Brito Neto, Marcelo Carvalho Van Gasse, nMarcelo Luis da Silva, Márcia Simionato Viana, Marcos Joel Alves, Maria Eliza nCorreia Barbosa, Marinaldo Silvério, Matheus Camolesi, Nelson Souza Gois, Nilson nde Souza Monção, Paulo Sergio B Garcia, Rafael Ferreira da Silva, Valter Jose ndos Reis e Vicente Romano Neto.”,1]
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Concorrem ao “Destaque do Ano” os seguintes associados:
Competições de Profissionais
Árbitros: Alex Sander da Rosa Lefeu, Anselmo da Costa, Antonio Rogerio Batista do Prado, Eduardo Cezar Coronado Coelho, Elcio Paschoal Borborema, Fabio de Jesus Volpato Mendes, Flamarion David Volpe, Flávio Rodrigues Guerra, Milton Etsuo Ballerini, Phillipe Lombard, Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, Rodrigo Martins Cintra, Sálvio Spinola Fagundes Filho e Wilson Luiz Seneme.

Assistentes: Aline Lopes Lambert, Antonio Prazeres de Barros, Claudson Lincoln Beggiato, Danilo Ricardo Simon Manis, Dante Mesquita Júnior, Ednilson Corona, Emerson Augusto de Carvalho, Evandro Luiz Silveira, Everson Luiz L Soares, Felipe Cirillo Penteado, Giovani Cezar Canzian, Giulliano Neri Colisse, Hérman Brúmel Vani, Hilton Francisco de Mello, João Bourgalber Nunes Chaves, Marcelino Thomaz de Brito Neto, Marcelo Carvalho Van Gasse, Marcelo Luis da Silva, Márcia Simionato Viana, Marcos Joel Alves, Maria Eliza Correia Barbosa, Marinaldo Silvério, Matheus Camolesi, Nelson Souza Gois, Nilson de Souza Monção, Paulo Sergio B Garcia, Rafael Ferreira da Silva, Valter Jose dos Reis e Vicente Romano Neto.

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Quartos Árbitros: Alexandre Augusto Silva nCosta, Alexandre Pivoto Camargo, Antonio Rogério Batista do Prado, Aurélio Sant´ nAnna Martins, Cristiano Luis Nalesso, Douglas Marcucci, Edson Reis Pavani Jr, nJames Anderson de Moraes, Jenkins Barbosa dos Santos, Jorge Torres, Magno de nSouza Lima Neto, Marcelo Prieto Alfieri, Marcelo Rogério, Marcio Roberto Soares, nRobinson José Andréa de Góes, Roger Arias da Cunha e Guilherme Cereta de nLima.

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Competições de Não nprofissionais

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A seguir os Árbitros, Árbitros nAssistentes e Quartos Árbitros do futebol não profissional que concorrem ao n“Destaque 2006”, em eleição direta feita pelos nAssociados:

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Árbitros: Cássio Luiz Zancopé, Claudinei Forati nSilva, Guilherme Cereta de Lima, Jenkins Barbosa dos Santos, Leandro Camargo nCosta, Marcelo Prieto Alfieri,Marcelo Rogério, Mauricio Antonio Fioretti, Regildenia de Holanda Moura, nRobinson Jose Andréa de Góes, Thiago Daurte Peixoto e Welton Orlando nWohnrath.

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Quartos Árbitros: Alexandre Augusto Silva Costa, Alexandre Pivoto Camargo, Antonio Rogério Batista do Prado, Aurélio Sant´ Anna Martins, Cristiano Luis Nalesso, Douglas Marcucci, Edson Reis Pavani Jr, James Anderson de Moraes, Jenkins Barbosa dos Santos, Jorge Torres, Magno de Souza Lima Neto, Marcelo Prieto Alfieri, Marcelo Rogério, Marcio Roberto Soares, Robinson José Andréa de Góes, Roger Arias da Cunha e Guilherme Cereta de Lima.
Competições de Não profissionais
A seguir os Árbitros, Árbitros Assistentes e Quartos Árbitros do futebol não profissional que concorrem ao “Destaque 2006”, em eleição direta feita pelos Associados:
Marcelo RogérioÁrbitros: Cássio Luiz Zancopé, Claudinei Forati Silva, Guilherme Cereta de Lima, Jenkins Barbosa dos Santos, Leandro Camargo Costa, Marcelo Prieto Alfieri,, Mauricio Antonio Fioretti, Regildenia de Holanda Moura, Robinson Jose Andréa de Góes, Thiago Daurte Peixoto e Welton Orlando Wohnrath.

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Assistentes: Alberto Poletto Masseira, Alessandro nda Mata Lemos, Caio Mesquita de Almeida, Clarice Ferreira Lima, Daniel Luis nMarques, Flavio Henrique Pagliuso, Itamar Donizete Antoneli, Leonardo Ferreira nAlves, Luciana da Silva Ramos, Luiz Henrique Ramos da Silva, Marcelo Zamian de nBarros, Márcia Simionato Viana, Matheus Camolesi, Maurício Diacov, Rodrigo nSoares Aragão, Rogerio Pablos Zanardo, Sergio de Miranda Távora, Sérvio Antonio nBucioli, Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo e Wendel Almeida da nSilva.

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Quarto Árbitro: Alexander Coghi do Nascimento, nAlexandre Bigai Miranda, Alexandre Luiz Gonçalves, Anderson Douglas Gomes, nCamilo Morais Zarpelão, Daniel Freiria Yeda, Eduardo Constantino de Oliveira e nVinicius Gonçalves Dias Araújo.

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Como nserá a votação: O associado ndeve procurar a secretaria do SAFESP, assinar a lista de votantes e nassinalar:

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Assistentes: Alberto Poletto Masseira, Alessandro da Mata Lemos, Caio Mesquita de Almeida, Clarice Ferreira Lima, Daniel Luis Marques, Flavio Henrique Pagliuso, Itamar Donizete Antoneli, Leonardo Ferreira Alves, Luciana da Silva Ramos, Luiz Henrique Ramos da Silva, Marcelo Zamian de Barros, Márcia Simionato Viana, Matheus Camolesi, Maurício Diacov, Rodrigo Soares Aragão, Rogerio Pablos Zanardo, Sergio de Miranda Távora, Sérvio Antonio Bucioli, Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo e Wendel Almeida da Silva.

Quarto Árbitro: Alexander Coghi do Nascimento, Alexandre Bigai Miranda, Alexandre Luiz Gonçalves, Anderson Douglas Gomes, Camilo Morais Zarpelão, Daniel Freiria Yeda, Eduardo Constantino de Oliveira e Vinicius Gonçalves Dias Araújo.
Como será a votação: O associado deve procurar a secretaria do SAFESP, assinar a lista de votantes e assinalar:

Profissionais e Não nProfissionais:]]>

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O Melhor Árbitro e os dois nMelhores Árbitros Assistentes.

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O Árbitro Revelação ne as duas Revelações entre os Assistentes.

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Na próxima semana, ndivulgaremos os Árbitros que atuaram nas finais das competições do nSAFESP.

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Profissionais e Não Profissionais:

O Melhor Árbitro e os dois Melhores Árbitros Assistentes.
O Árbitro Revelação e as duas Revelações entre os Assistentes.
O Melhor Quarto Árbitro.
Na próxima semana, divulgaremos os Árbitros que atuaram nas finais das competições do SAFESP.