São Paulo, SP, 28 (AFI) – Em 2013, o Corinthians venceu o Coritiba e Emerson Sheik comemorou a vitória com um selinho em seu amigo Isaque. O beijo foi para as redes sociais e causa grande indignação entre os “machões” das organizadas. A paz foi selada após o ex-atacante “comprar” a torcida com uma balada.

“Virou uma maluquice, foi uma confusão, foram no CT com bandeira, depois perderam na justiça. As pessoas precisam entender que não é opinião, é respeito. A maior organizada do Corinthians foi no CT. Eu os recebi lá. Estava todo mundo tenso, todo mundo com a cara fechada. Fizeram meia dúzia de perguntas, aí eu cortei e levantei a mão”, começou o herói da Libertadores ao canal de Alê Oliveira.

“Aí eu perguntei: ‘Vocês acham que eu sou viado? Mesmo que eu fosse, vocês tinham que respeitar. Mas olha minha vida’. Aí, eles responderam: ‘a gente sabe que você não é, até porque ficou com fulana’. E começaram a rir. Não cabe mais. Saímos da reunião com um acordo: eu levar eles para uma festa em casa”, completou.
RESPEITO!

Autor dos dois gols na vitória sobre o Boca Juniors que deu o inédito título ao Corinthians, Emerson chegou a trabalhar como coordenador de futebol no próprio Corinthians em 2019. Hoje, ele é comentarista do Arena SBT.

“Sobre minha foto com o Isaque, (do selinho), ele é casado, tem três filhos. A gente quis fomentar que todo mundo pode fazer o que quiser fazer da vida. A mensagem era sobre respeito. A gente tem que respeitar, não opinar. Opinião a gente dá sobre comida. A mensagem era essa. E a gente nem tocou os lábios. Foi só uma simulação”, contou.

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