Após renúncia, Federação Italiana de Futebol tem três candidatos à presidência

Carlo Tavecchio deixou a presidência da Federação Italiana de Futebol após a seleção ficar fora da Copa

Carlo Tavecchio deixou a presidência da Federação Italiana de Futebol após a seleção ficar fora da Copa

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São Paulo, SP, 15 – A eleição da Federação Italiana de Futebol (FIGC) contará com três candidatos. Nesta segunda-feira, a entidade confirmou os nomes que disputarão o posto daqui duas semanas, em Roma, após a renúncia de Carlo Tavecchio, que deixou o cargo em novembro do ano passado.

Os candidatos são: Gabriele Gravina, presidente da liga responsável pela terceira divisão do Campeonato Italiano, Cosimo Sibilia, presidente da Liga Nacional Amadora de futebol, e Damiano Tommasi, ex-volante da Roma e atual presidente da Associação Italiana de Jogadores.

Carlo Tavecchio deixou a presidência da Federação Italiana de Futebol após a seleção ficar fora da Copa

Carlo Tavecchio deixou a presidência da Federação Italiana de Futebol após a seleção ficar fora da Copa

Tavecchio anunciou a renúncia uma semana depois de a Itália não conseguir vaga na Copa do Mundo deste ano, na Rússia. Ele havia sido reeleito para quatro anos no cargo em março passado, mas passou a sofrer grande pressão depois da desclassificação na repescagem europeia pela Suécia, considerada um desastre no país.

O time italiano esteve presente em todas as Copas nos últimos 60 anos.

COLOCOU A CULPA NO TREINADOR
A renúncia do dirigente ocorreu após inúmeros pedidos de uma revisão completa do futebol italiano, desde as ligas amadoras até a principal divisão do país e das seleções nacionais nas mais diversas categorias. Em entrevista ao jornal La Gazzetta Dello Sport, Tavecchio chorou e colocou a culpa do fracasso no treinador Gian Piero Ventura, demitido por ele dois dias após a eliminação.

Dos 279 delegados que votarão na eleição em Roma, a maior parte é representada por representantes do futebol amador, o que torna Sibilia o favorito. O próprio Tavecchio comandou ligas amadores antes de ser eleito presidente da FIGC em 2014.