Aplicação tática e superação deram nova vitória ao Guarani
Bugre vence Cuiabá com gol do lateral-esquerdo Bidu
Aplicação tática e superação deram nova vitória ao Guarani
Guarani se valeu da superação para conquistar importante vitória por 1 a 0 sobre o líder do Campeonato Brasileiro da Série B, caso do Cuiabá, na noite desta terça-feira, em Campinas.
Claro que a vitória não deve ser atribuída apenas ao espírito guerreiro da equipe, até porque tecnicamente ainda precisa melhorar.
Postura tática, com o quarteto defensivo mais adiantado, ajudou na compactação da equipe e propiciou, no global, marcação mais eficaz, o que induziu o adversário ao erro, principalmente provocando o impedimento.
A pegada do Guarani na ‘meiúca’ tirou a liberdade do Cuiabá de rodar a bola com fluência, com faz habitualmente.
Por isso o time mato-grossense optou por marcar forte e alongar bola, principalmente para o atacante de beirada Felipe Marques, que, embora veloz, estava em noite apagada.
BIDU
Assim, sem que corresse risco, o Guarani tinha gana para se aproximar da área do Cuiabá, mesmo sem conseguir infiltrações.
Todavia, foi premiado pela insistência aos 30 minutos. Após passe do atacante Júnior Todinho, lateral Bidu finalizou e a bola entrou no canto esquerdo, em jogada que Yago, do Cuiabá, ficou ao lado do bugrino apenas olhando.
Como era noite de Bidu, nove minutos depois ele salvou o lance que poderia resultar no empate para o Cuiabá, quando o lateral Haygner cruzou rasteiro e o lateral bugrino interceptou a bola antes da chegada de Elton na jogada.
LUIZ GUSTAVO
Não bastasse os desajustes na partida do organizado Cuiabá em partidas anteriores, seu imprudente volante Luiz Gustavo cometeu falta desnecessária que resultou no segundo cartão amarelo e, em consequência, o vermelho, aos 44 minutos, sem que isso implicasse em alteração na equipe durante o intervalo.
Técnico Marcelo Chamusca recuou o meia Élvis para trabalhar como segundo volante, e tentar organizar a equipe em bolas alongadas.
Todavia, não havia continuidade das jogadas de ataque em decorrência da aplicada marcação do quarteto defensivo bugrino, exceto em descuido logo aos três minutos do segundo tempo, quando Felipe Marques arrumou a bola para Elton, que mesmo com goleiro adiantado finalizou longe do gol.
Considere também que a defesa bugrina foi coadjuvada por meio-campistas e contou sistematicamente com recomposição de atacantes.
SUBSTITUIÇÕES
Foi quando o treinador do Guarani, Felipe Conceição, começou a fazer alterações, sendo a menos recomendável sacar Todinho para entrada de Rafael Costa.
Se a troca do inoperante Giovanny por Bruno Sávio teoricamente teria validade, quem entrou quase colocou tudo a perder por imprudência, ao catimbar em cera, e acabou expulso, fato que implicou em aumento de pressão do Cuiabá.
Presumindo que o Cuiabá pudesse insistir no jogo aéreo, quando buscava o empate, Conceição optou por aumentar a estatura do compartimento de marcação com a entrada de Bruno Silva no lugar de Deivid.
Na prática o risco do Guarani foi com bola no chão, em finalização do atacante Jenison e bom posicionamento do goleiro Gabriel Mesquita para a defesa, aos 40 minutos.
Como na segunda metade do segundo tempo o Guarani tentou apenas explorar o contra-ataque, faltou ‘perna’ para Waguininho escapar do zagueiro Everton Sena, permitindo que ele travasse o arremate já dentro da área, aos 44 minutos.