André prevê jogo "mais difícil do ano" e pede fim da violência

Volante participou de entrevista coletiva nesta sexta-feira (3) e comentou o que espera da final contra o Boca Juniors

Fluminense e Boca se enfrentam às 17h00 (horário de Brasília) deste sábado (4), no Maracanã, pela final da Copa Libertadores de 2023

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André participa de entrevista coletiva (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

Rio de Janeiro, RJ, 03 – O volante André, um dos pilares do técnico Fernando Diniz, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira e comentou sobre o que espera da final da Copa Libertadores, contra o Boca Juniors, em duelo marcado para este sábado, às 17h, no Maracanã, no Rio de Janeiro. O atleta enalteceu o clube argentino e tratou a partida como a “mais difícil da temporada”.

“Vim me preparando durante toda a temporada. Não tem motivo para mudar só por ser uma final. Será um jogo competitivo. O Boca é um time que marca muito bem e explora os contra-ataques. Esperamos receber uma marcação forte. Não tenho dúvida de que será o jogo mais difícil da temporada”, disse.

André revelou também que o pensamento do Fluminense estava na final desde a classificação sobre o Internacional, o que pode explicar, de certa forma, a queda de rendimento da equipe no Brasileirão. Hoje, o time tricolor estaria fora da próxima edição da Copa Libertadores, deixando a final ainda mais importante.

ANDRÉ

“Desde que nos classificamos para a final, nosso time jogou bastante mexido, com equipe alternativa, outras com equipe mista. É normal que isso aconteça. Teve jogos que perdemos que jogamos muito bem. Final é outra história. Jogo único. Onde nossa equipe vem jogando mais tempo. Desde que acabou o jogo contra o Internacional, o nosso pensamento está nesse jogo”, disse o jogador.

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Fluminense vira no fim e vai à final da Libertadores (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

“Temos que acertar os detalhes que erramos nas últimas partidas. É praticamente a mesma equipe que jogou a final do Carioca, uma equipe muito forte jogando no Maracanã. Tenho certeza que não vai mudar muita coisa no nosso jogo. Vamos subir a pressão, marcar bem os espaços quando estiver na linha baixa e quando estiver com a bola fazer o que estiver de melhor”, afirmou.

André mostrou muita confiança na decisão e comemorou o fato de ter permanecido no Fluminense mesmo com ofertas tentadoras para deixar o clube.

“Agora que estou na final, estou mais aliviado. Fiz a escolha certa de ficar no Fluminense. Se tivesse que voltar no tempo sem saber que estaria na final, faria a mesma escolha. Agora é poder desfrutar desse momento. Saber que temos muita chance de conquistar esse título. Momento especial. Agora é focar somente na final, somente no Fluminense. Somente pela possibilidade de fazer história aqui. Como pessoa, me sinto muito melhor. Sabendo que quando fazemos as coisas certas, sempre acontece coisas boas na frente. Foi um gesto de muito carinho, muita fidelidade com as pessoas que estavam envolvidas. Estou muito confiante para essa decisão”, disse.

VIOLÊNCIA

André foi questionado também sobre a onda de violência no Rio de Janeiro entre torcedores de Fluminense e Boca Juniors, o que fez com que dirigentes de ambos os clubes estivessem reunidos com representantes da Conmebol para tentar dar um fim nesses casos. O volante, assim como a maioria dos envolvidos nesta final, pediu paz no futebol.

“Muito triste o que está acontecendo. Nós esperamos que as torcidas parem com essas brigas. Coisa boba. Todos têm que ter consciência de viver esse momento. As torcidas têm que torcer, festejar, aproveitar essas últimas horas antes da grande final. Cada um torcer pelo seu time. Quando parte para a violência, deixa muito triste. Que eles possam ter consciência e só torcer”, disse.

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