AMISTOSO: Seleção feminina derrota Itália em Gênova e mantém série invicta
O time de Pia soma agora 10 jogos de invencibilidade. Não perde desde a derrota para a poderosa Suécia por 3 a 1, fora de casa, no fim de junho
Os dois amistosos desta Data Fifa foram encarados pela comissão técnica como testes para 2023, quando a seleção disputará a Copa do Mundo feminina.
Campinas, SP, 10 – Sem perder o embalo, a seleção brasileira feminina de futebol venceu mais uma rival europeia nesta segunda-feira. Jogando no estádio Luigi Ferraris, na cidade de Gênova, as comandadas de Pia Sundhage derrotaram a Itália por 1 a 0, no último amistoso desta Data Fifa.
Na sexta, a equipe nacional já havia superado a tradicional Noruega, atual 13ª do ranking da Fifa, por 4 a 1. Nona colocada nesta lista, a seleção brasileira superou desta vez a Itália, 15ª do ranking. O time de Pia soma agora 10 jogos de invencibilidade. Não perde desde a derrota para a poderosa Suécia por 3 a 1, fora de casa, no fim de junho.
Desde então, o Brasil foi campeão da Copa América e acumulou triunfos seguidos sobre rivais da Europa. Os dois amistosos desta Data Fifa foram encarados pela comissão técnica como testes para 2023, quando a seleção disputará a Copa do Mundo feminina.
Para o jogo amistoso desta segunda, Pia Sundhage fez apenas uma alteração em relação à vitória sobre a Noruega. Trocou Ludmila por Kerolin, que entrou bem no amistoso passado. Assim, a equipe brasileira foi escalada com Lelê; Antônia, Kathellen, Tainara, Tamires; Ary Borges, Duda Sampaio, Geyse, Adriana; Kerolin e Bia Zaneratto.
PRIMEIRO TEMPO
Como aconteceu no jogo de sexta-feira, a seleção começou em cima, com marcação alta e pressão na saída de bola. Do outro lado, a Itália reproduzia a mesma estratégia, o que deixou a partida truncada e sem maiores emoções ao longo dos primeiros 45 minutos.
O Brasil era ligeiramente melhor, mas se excedia na ansiedade. Por consequência, errava muitos passes e cometia falhas bobas, principalmente nas finalizações. Além disso, parava nas boas defesas da goleira Giuliani.
Na melhor oportunidade brasileira na primeira etapa, aos 16 minutos, Ary Borges cabeceou para a pequena área, Geyse fez rápido desvio de cabeça e Giuliani defendeu à queima-roupa. Aos 27, Kerolin tentou aproveitar vacilo geral da defesa italiana e bateu rasteiro diante do gol aberto, mas mandou para fora.
SEGUNDO TEMPO
Para o segundo tempo, a treinadora da seleção brasileira colocou Duda e Ludmila nas vagas de Duda Sampaio e Bia Zaneratto, respectivamente. As duas ainda se ajustavam ao time quando Adriana abriu o placar logo no primeiro minuto da etapa final. Após lançamento em profundidade, a meio-campista dominou, contou com um vacilo da marcação e encheu o pé de fora da área. A goleira Durante, que entrara no lugar de Giuliani, não alcançou em seu canto esquerdo.
O gol mudou o panorama da partida. Em desvantagem, a Itália passou a acelerar o jogo, cometendo mais erros. O time da casa demonstrava ansiedade para buscar o empate. E acabava dando mais espaços para a seleção brasileira. Aos 23, Kerolin acertou bom chute da entrada da área e viu a goleira Durante fazer bela defesa.
No meio da etapa, Pia fez novas mudanças na equipe e colocou Ana Vitória e Vitória Yaya em campo. As alterações acabaram reduzindo o entrosamento e a qualidade no meio-campo. Na prática, o Brasil perdeu fôlego no ataque e acabou administrando a vantagem nos minutos finais.
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