Amapaense: Ex-Deputado, preso por corrupção, e presidente do São Paulo brigam na sede da FAF
O motivo da desavença seria a disputa por R$3 milhões do repasse do governo estadual à Federação, que deveria ser dividida entre os clubes do estado
Edinho Duarte, preso por desvio de dinheiro e Adenos Padeirinho, presidente do São Paulo-AP foram "às vias de fato" em reunião na Federação
Macapá, AP, 05 (AFI) – Mais um episódio que denigre o futebol local aconteceu no início desta semana, na sede da Federação Amapaense de Futebol (FAF). O Ex-Deputado estadual Edinho Duarte (SOLIDARIEDADE), preso na operação ECLESIA por desvio de dinheiro e Adenos Padeirinho, presidente do São Paulo-AP foram “às vias de fato” em reunião na Federação.
O motivo da desavença seria a disputa por R$3 milhões do repasse do governo estadual à Federação, que deveria ser dividida entre os clubes do estado.
A BRIGA
Acontece que o dinheiro que vêm dos órgãos públicos, para a FAF não é enviada diretamente aos clubes, ficando em uma organização sem fins lucrativos, que retém 10% da verba recebida. Edinho, que representa o Grupo Troama, também chamado de “Fraternidade Amazônia”, busca gerir os valores, por conta de sua organização.
Do outro lado, Adenos Padeirinho, presidente do São Paulo, quer que seu amigo pessoal, Paulinho “ROTA SAMBA”, também ligado à FAF, fique com o montante. Na discussão sobre quem receberia os R$ 3 milhões, Adenos e Edinho acabaram brigando na sede da Federação.
Edinho Duarte, hoje sem mandato, é uma espécie de assessor na Assembleia Legislativa de Roberto Góes, presidente da Federação Amapaense de Futebol e deputado do UNIÃO, que também foi preso em 2010, por desvio de dinheiro público.
NA JUSTIÇA
A decisão sobre o destino da verba pública foi a julgamento. Agora, cabe ao Secretário do esporte Rudinei da SEDEL-AP julgar o processo. No Diário Oficial, a Secretaria de Estado do Esporte do Amapá publicou sobre o fato, dando a entender que o montante será destinado à organização relacionada a Edinho.
Nesta disputa, quem sai perdendo é o futebol amapaense, o último no ranking da CBF, e sem nenhuma perspectiva de melhora.
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