Alvo de operação contra manipulação de resultados, Victor Ramos defendeu a Portuguesa no Paulistão

Iniciada em fevereiro, a operação agora suspeita de envolvimento na Série A de 2022 e estaduais de 2023

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Victor Ramos é suspeito da Operação Penalidade Máxima. (Foto: Divulgação)

São Paulo, SP, 18 (AFI) – O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou a Operação Penalidade Máxima II nesta terça-feira. Iniciada em fevereiro, a operação suspeitava de atuação em jogos da Série B, mas agora suspeita de envolvimento em ao menos cinco jogos da Série A de 2022, além de alguns dos estaduais mais importantes do país desta temporada, incluindo o Campeonato Paulista – o MP não especificou que se trata da Série A1.

Um dos alvos desta terça-feira foi o zagueiro Victor Ramos, da Chapecoense, e que também atuou na Portuguesa em 2023. Victor Ramos fez apenas dois jogos na Chapecoense nesta temporada, um na Série B e outro no Catarinense, competições que não estão na lista da operação – apenas jogos da Série B de 2022 são investigados. Antes, porém, defendeu a Portuguesa, que disputou o Paulistão, atuando em sete jogos.

JOGOS DE VICTOR RAMOS NA PORTUGUESA

Destes sete jogos que tiveram a participação de Victor Ramos, a Portuguesa perdeu cinco, empatou um e venceu um. O jogador não sofreu nenhum cartão e também marcou nenhum gol.

Nos gols sofridos, teve envolvimento direto em alguns deles. Na partida de estreia, diante do Botafogo, fez um gol contra após desvio em cobrança de escanteio. Além disso, não conseguiu cortar chute do adversário no segundo gol enquanto a bola ia para o gol. O Botafogo venceu por 2 a 0.

Já diante do Água Santa, que venceu por 2 a 1, Victor Ramos não conseguiu cortar cruzamento no primeiro gol. O adversário passou por trás dele e marcou o gol.

Com péssima campanha, a Portuguesa lutou contra o rebaixamento

VÍDEOS:

NOTA OFICIAL DA CHAPENCOENSE:

“A Associação Chapecoense de Futebol vem a público a fim de reiterar o seu posicionamento totalmente contrário a qualquer tipo de situação que envolva a manipulação de resultados de jogos. O clube entende que tais condições são totalmente antidesportivas, ferindo os valores éticos e morais da modalidade.

A respeito da “Operação Penalidade Máxima” e do cumprimento do mandado relacionado à ela em Chapecó – envolvendo um jogador do clube – a agremiação alviverde reforça o seu apoio e, principalmente, a confiança na integridade profissional do atleta.

Por fim, tendo em vista as investigações, o clube destaca o seu compromisso em colaborar totalmente com as autoridades e oferecer todo o suporte e informações necessárias na apuração e esclarecimento do caso.”

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