Alô Guarani: prenúncio que o Operário dará mais resistência

A lógica indica que o Operário será um adversário mais organizado do que o Vila Nova, cenário que vai exigir rendimento melhor do time bugrino.

Enquanto anfitrião na derrota para o Cruzeiro por 2 a 1, na noite de sexta-feira, o time paranaense travou duelo em nível de igualdade.

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Operário deu trabalho ao Cruzeiro. Foto: José Tramontini - OFC

Campinas, SP, 5 (AFI) – Que tal pegar carona no post do parceiro Marcião para situar esse Operário Ferroviário, adversário do Guarani na próxima segunda-feira, em Campinas.

Não radicalizaria como Marcião, com previsão de que o Guarani não vai ganhar, até porque desse time pode-se extrair bem mais em relação àquilo que tem mostrado.

A lógica indica que o Operário será um adversário mais organizado do que o Vila Nova, cenário que vai exigir rendimento melhor do time bugrino.

Por sinal, enquanto anfitrião na derrota para o Cruzeiro por 2 a 1, na noite de sexta-feira, o time paranaense travou duelo em nível de igualdade.

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TRÊS ZAGUEIROS

Repetirá o seu treinador Claudinei Oliveira o esquema com três zagueiros, casos de Alemão, Thales e Reniê?

Diferentemente da treinadorzada por aí, que ao recorrer ao formato com três zagueiros ainda agrega volante de contenção, Claudinei fez uso de dois volantes que saem pro jogo, casos de Ricardinho – ex-Guarani – e Fernando Neto.

Logo, o seu time ganha volume ofensivo de jogo, com meiocampistas que avançam, além de incursões dos laterais Arnaldo e Rafinha.

Embora o atacante de beirada Silvinho use basicamente a faixa esquerda do gramado, o lado direito ofensivo do Operário tem sido bem explorado pelos seguidos avanços do lateral-direito Arnaldo – ex-Ponte Preta.

Diante do Cruzeiro, o time do Operário optou por marcação na saída de bola do adversário, na maioria das vezes.

Repetirá o expediente contra o Guarani?

RECOMPOSIÇÃO

A obediência tática da equipe paranaense para recomposição foi outro aspecto marcante, o que provoca compactação da equipe para intensidade na pegada, com nível aceitável de desarme.

Tudo isso demonstrado diante do adversário que por ora pratica o melhor futebol entre os integrantes da Série B.

Então, como reagirá o treinador bugrino Marcelo Chamusca sabendo da ‘encrenca’ que terá pela frente?

JAJÁ E PEZZOLANO

Treinador do Cruzeiro, o uruguaio Paulo Pezzolano, teve sabedoria ao fixar o hábil e driblador Jajá na faixa esquerda do campo, nas costas do lateral-direito Arnaldo, exatamente pra que a situação favorecesse o ‘um contra um’ sobre o zagueiro Alemão, do Operário, ocasião em que Jajá foi decisivo.

Para amantes do futebol, é gratificante observar treinador estudioso sobre atalho oferecido pelo adversário, e como explorá-lo.

Diferentemente da treinadorzada por aí, que exige recomposição de seu atacante de beirada, Pezzolano explora todo gás de Jajá no ataque, pelo lado esquerdo, sem obrigatoriedade de seguidas recomposições.

Além disso, que transformação Pezzolano colocou em prática no time cruzeirense!

Quem imaginaria encaixe do volante Neto Moura, por vezes adaptado como zagueiro, para qualificar a saída de bola da equipe?

Por essas e outras que a treinadorzada deste Brasil afora tem que ‘comer bastante feijão’ pra acompanhar a rapidez de raciocínio dos gringos. 

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