Allan Aal não seria a melhor alternativa para o Guarani
Alô bugrino: deixe o treinador Allan Aal seguir outro rumo em paz, pois aqui não fará a mínima falta
O Guarani foi rebaixado na Série B do Campeonato Brasileiro sob o comando do treinador, que não segue no clube
Campinas, SP, 25 (AFI) – Quando do anúncio formal do desligamento dele do Guarani, na manhã desta segunda-feira, lembre-se que na segunda chegada ao Estádio Brinco de Ouro rasgou elogios a esse elenco aí, e disse ser plenamente possível o clube escapar do rebaixamento desta Série B do Brasileiro.
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Aí o time deu uma arrancada no segundo turno da competição, e incautos atribuíram que o ‘dedo’ dele teria contribuído para isso, quando na prática apenas um jogador fazia a diferença: Airton.
Como o atleta se lesionou com relativa gravidade, e a equipe ficou sem o driblador, findou-se a capacidade de penetração do ataque bugrino em defesas adversárias.
DERROTA PARA REBAIXADOS
Nas mãos de Aal, o Guarani perdeu para os rebaixados Ituano e Brusque.
Ganhou do Mirassol por 1 a 0 em ‘frangaço’ do goleiro Alex Muralha, em chute de fora da área do atacante João Victor, assim como a virada contra o CRB por 2 a 1 pode ser atribuída a duas falhas do goleiro Matheus Albino, em falta cobrada por Salustiano, com bola rasteira passando no meio da barreira, e gol do volante Gabriel Bispo, também de fora da área, plenamente defensável.
Goleada sobre a Chapecoense por 4 a 0 pode ser atribuída ao absurdo cometido pelo então treinador Tcheco, do time catarinense, que escalou três zagueiros e improvisou dois atacantes de beirada para a função de laterais.
Guarani sofreu goleadas para América Mineiro por 3 a 0 e Sport Recife por 4 a 0, como visitante.
E conseguiu empatar sem gols com o Amazonas, que havia poupado alguns titulares, em Campinas.
PASSES CURTOS
Desavisados se iludiram com a proposta de valorização de posse de bola, através de passes curtos, com lentidão, que permitiam recomposição dos adversários.
Afora isso, sem criar alternativas para que tivesse infiltração em defesas adversárias, a opção básica foi arriscar finalizações de fora da área.
De objetivo, os obedientes jogadores bugrinos reduziram substancialmente os chamados chuveirinhos, afinal, qual a razão para alçar bola visando um centroavante de 1,78m de altura, como Caio Dantas.
SÓ GRITARIA
Logo, apesar de contínuas mudanças de jogadores e sem um planejamento tático convincente, Aal fez lembrar aqueles treineiros que ficam ‘cantando’ jogadas o tempo todo, esgoelando, inclusive exigindo que o consistente atacante Airton retornasse seguidamente para ajudar na marcação.
Depois de toda amostragem, sabe-se lá porque Aal escalou um time defensivo, com o claro objetivo de não perder para o Ceará, dispondo apenas de Caio Dantas no ataque.
Vai com Deus, Aal!