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ARIOVALDO IZAC

Tem alguém no futebol do Noroeste que se encaixa ao futebol de Campinas?

Claro que um jogo de etapa semifinal do Paulista da Série A2, em Bauru, entre Noroeste e Portuguesa Santista, que terminou sem gol, seria recomendável

Um sabadão pós-feriado, período da tarde, desportistas sem qualquer compromisso, o que fazer?

Noroeste x Portuguesa Santista
Empate em Bauru terminou sem gols (Foto: Bruno Freitas / Noroeste)

Campinas, SP, 30 (AFI) – Um sabadão pós-feriado, período da tarde, desportistas sem qualquer compromisso, o que fazer?

Claro que um jogo de etapa semifinal do Paulista da Série A2, em Bauru, entre Noroeste e Portuguesa Santista, que terminou sem gol, seria recomendável.

Se desportistas optaram apenas por se distrair em poltronas de suas residências, através da TV e Internet, por obrigação homens do futebol de Ponte Preta e Guarani também deveriam estar ligados para a ‘clássica’ pergunta: ‘será que tem alguém pra nós?’.

E não é que a Ponte Preta tem acertado em algumas contratações, mas isso será tema de próximos comentários.

ENORY MARTINS

O Guarani anunciou recentemente a contratação do analista de mercado Enory Martins, para atuar, segundo o site do clube, na prospecção de novos atletas para o elenco.

Prospecção? Palavra bonita, mas o torcedor humilde precisa fazer busca no dicionário para decifrá-la.

Teria Enory, 36 anos de idade, capacidade para ‘bater os olhos’ e já distinguir quem é quem na ordem do dia?

O que se sabe é que ele está no futebol há 13 anos, com passagens por Figueirense, Brasil de Pelotas, Cuiabá, Inter de Limeira e Chapecoense.

Se ele disser que da Briosa não viu nada atraente, além de equipe bem compactada e competitiva, não há motivo para discordância.

E do Noroeste: salva alguém?

Será que o treinador João Brigatti, da Ponte Preta, avaliou jogador com alguma virtude, mas sujeito à implementação na forma técnica?

Neste contexto, o atacante de beirada Bala, que atua pelo lado direito, faz uma ‘fumaça’ danada, até leva vantagem no duelo um contra um, mas se enrosca quando opta por sequência de dribles e acaba desarmado.

Quantos e quantos atletas neste estilo foram lapidados por treinadores como os saudosos Cilinho e Zé Duarte, criando condições para o atleta ter discernimento do caminho a percorrer após romper a primeira marcação.

Pena que hoje são raros os treinadores que procuram corrigir e aperfeiçoar o jogador.

E num mercado competitivo, jogador ‘pronto’ custa caro. O jeito é lapidá-lo.

DIEGO MAIA

Não, não foi o centroavante Carlão, do Noroeste, quem chamou atenção para se projetar contratação, embora tenha aptidão para fazer a ‘parede’, exigência indispensável no passado para quem atuava na posição.

Merece ser mais bem observado o lateral-esquerdo Diego Maia, pela facilidade de desvencilhar de adversários no início da construção de jogada, de trás.

Diferentemente da ‘lateralzada’ que diante do combate de adversário opta pelo recuo da bola, chamou atenção a personalidade dele para se desvencilhar e conduzi-la pouco além do meio de campo.

Guardadas as devidas proporções, no estilo chega a lembrar o lateral Jamerson, com passagem pelo Guarani em 2022. No estilo!

Como Diego Maia é atleta rodado, 34 anos de idade, cria-se a interrogação por que transitou apenas por clubes de pequeno porte?

Estaria fisicamente apto para manutenção do rendimento nos dois períodos, se neste sábado isso não ocorreu?

Não se trata de indicação. Apenas detalhe para posterior observação.

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