Além da pífia campanha, Ponte Preta só tem prejuízos na Copa Paulista
Avaliar o potencial dos adversários e compará-los ao material humano da equipe alternativa da Ponte Preta é imprescindível, para evitar aventura.
A Ponte Preta coloca em campo uma equipe fraquíssima na Copa Paulista, e o resultado foi a conquista de um mísero ponto em quatro jogos.
Campinas, SP, 26 (AFI) – De vez em quando o presidente da Ponte Preta, Marco Eberlin, aparece em entrevistas sobre assuntos ligados ao clube. Como não acompanhei sequer uma delas, questiono: será que perguntaram-lhe por que admitiu entrar numa competição, como a Copa Paulista, sem o mínimo planejamento?
Sonhar com uma vaguinha na Copa do Brasil de 2024 não faz mal a ninguém.
Daí a avaliar o potencial dos adversários e compará-los ao material humano da equipe alternativa da Ponte Preta é imprescindível, para evitar aventura.
A Ponte Preta coloca em campo uma equipe fraquíssima na Copa Paulista, e o resultado foi a conquista de um mísero ponto em quatro jogos.
Como um clube sem recursos, como a Ponte Preta, ainda aumenta os prejuízos com esses jogos deficitários na Copa Paulista?
Enquanto mandante na partida diante do Oeste, o prejuízo financeiro foi de R$ 11.636,79.
NEM 300 PAGANTES
No sábado passado, quando voltou a jogar no Estádio Moisés Lucarelli, na derrota por 1 a 0 para o Primavera, sabem qual o público pagante?
Foram 273 torcedores, com ingressos custando R$ 10, R$ 15 e R$ 20.
Logo, a renda não ultrapassou R$ 3.055 e o prejuízo atingiu R$ 17.649,98.
OUTROS CLUBES
Calma. Foram registrados públicos inferiores ao jogo da Ponte Preta diante do Primavera.
Na sexta-feira passada, quando o Juventus ficou no empate por 2 a 2 com o Oeste, no Estádio Conde Rodolpho Crespi, a Rua Javari, o borderô acusou 168 pagantes e prejuízo de R$ 6.267,26.
Não perguntem por que o prejuízo do Juventus foi inferior àquele verificado pela Ponte Preta, pois isso não foi informado.
De certo as suas despesas foram menores.
Ao ser derrotado pelo São José por 3 a 2, em seus domínios, o São Bernardo só atraiu 186 torcedores, e o prejuízo foi inevitável: R$ 12.860.
O São Bento, que ficou no empate sem gols com o Comercial, levou ao seu estádio apenas 282 torcedores, e não escapou de prejuízo: R$ 9.979,45.
PORTUGUESA
Contratando com clubes de jogos deficitários, a Portuguesa consegue levar mais torcedores ao Estádio Oswaldo Teixeira Duarte, o Canindé: 3.042 na vitória diante da Portuguesa Santista.
MEMÓRIAS DO FUTEBOL
Como o futebol produziu ‘dois’ Palhinhas, é prudente esclarecer que a morte registrada no último dia 17 foi de Vanderlei Eustáquio de Oliveira, 73 anos de idade, que fez história no final da década de 60 a meados de 80, principalmente no Cruzeiro, Corinthians e Atlético Mineiro.
Ele é o personagem da semana na coluna Memórias do Futebol, que pode ser acessada no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/
