Ajustes de Louzer deram consistente vitória ao Guarani
Ressalta-se a percepção do treinador estreante Umberto Louzer ao detectar a ferida a ser corrigida na equipe, que era aquele 'buraco' no meio de campo.
A jornada reabilitadora do Guarani na Série B foi em alto estilo, merecedor absoluto ao derrotar o Vitória por 2 a 0, na noite deste domingo
Campinas, SP, 25 (AFI) – Convoco parceiros que interagem com o blog, na plataforma https://blogdoari.futebolinterior.com.br, que opinem sobre o Novorizontino ter saído da pobre Série A2 do Paulista para ocupar a liderança da Série B do Brasileiro. No mesmo link, em áudio, pode ser conferida a trajetória do então árbitro de futebol José Aparecido de Oliveira, que morreu recentemente.
REABILITAÇÃO
A jornada reabilitadora do Guarani na Série B foi em alto estilo, merecedor absoluto ao derrotar o Vitória por 2 a 0, na noite deste domingo, em Campinas. Ressalta-se a percepção do treinador estreante Umberto Louzer ao detectar a ferida a ser corrigida na equipe, que era aquele ‘buraco’ no meio de campo.
O fato de o Guarani ter adotado cuidados defensivos, ao fechar bem a ‘meiúca’ e assim impedir penetração do adversário, não significou proposta defensiva. De posse de bola, a transição trabalhada ao ataque serviu para construção da vantagem. No início, foi bem programada a evolução pelo lado direito, com incursões do lateral Diogo Mateus e velocidade do atacante João Victor sobre o fraco lateral-esquerdo Marcelo.
Foi em arrancada dele pelo setor que surgiu o passe rasteiro, na grande área, para conclusão do atacante Bruninho, aos dez minutos: 1 a 0. E o plano de jogo foi mantido ao longo do primeiro tempo, com risco calculado sobre a maior posse de bola do Vitória, pois ele não encontrava espaços para criar jogadas.
DEREK
Se é que havia dúvida sobre a solidez do Guarani na partida, ela foi desfeita quando o time ampliou a vantagem aos nove minutos do segundo tempo, quando novamente João Victor colocou o centroavante Derek em condição de concluir, e numa espécie de ‘cavadinha’ ele marcou o segundo gol.
Problema do Guarani passou a ocorrer quando começaram as substituições de jogadores, com sintomática queda de nível em relação àqueles que estavam em campo.
Foi quando o Guarani definitivamente deixou de atacar e teve que se defender diante da persistência do Vitória em chegar ao gol, que, por sinal, só não ocorreu aos 30 minutos, devido à defesa no puro reflexo do goleiro Pegorari, em chute do atacante Trellez.
VITÓRIA LENTO
A extrema lentidão da equipe do Vitória para evoluir ao ataque também facilitou o trabalho de marcação do Guarani.
O time baiano exagerou em toque de bola improdutivo, o que facilitou o trabalho de recomposição do Guarani.
Considere erros crassos de conceitos do treinador Léo Condé ao escalar o lateral-esquerdo Marcelo, que recua a maioria das bolas que recebe.
Não bastasse isso, não mostra consistência ofensiva e tem defeitos na marcação.
Pelo futebol mostrado pelo atacante de beirada Zé Hugo, evidente que não justifica vaga no time baiano, tanto que foi substituído no intervalo, a exemplo de Marcelo.
RÉGIS NO BANCO
Sábia providência do treinador Louzer ao deixar o meia-atacante Régis na reserva e colocá-lo em campo ao constatar que já não haveria risco de mudança no placar.
É preciso que o atleta retome a confiança e, paralelamente, se busque a melhor fórmula de enquadramento dele na equipe, sem que isso implique em meio de campo descompactado.