Agora virou obrigação do Guarani ganhar da Portuguesa
Ganhar passou a ser uma obrigação por duas razões fundamentais. Sair das últimas posições e bater um adversário, em tese, mais fraco.
A Portuguesa mostrada na noite de domingo, na derrota por 1 a 0 para a Inter de Limeira, está totalmente desestruturada, em campo
Campinas, SP, 6 (AFI) – Em mil novecentos e bolinha um doido qualquer inventou o bordão que ‘futebol é jogado e lambari é pescado’.
Traduzindo para o real, a citação apregoa que quando a bola rola tudo pode acontecer, como seria, teoricamente, o caso do Guarani, que vai recepcionar a Portuguesa a partir das 20h30 de quarta-feira.
Se toda regra tem exceção, ela precisa ser atribuída no caso específico do Guarani, neste próximo jogo.
Ganhar da Portuguesa passou a ser uma obrigação por duas razões fundamentais.
A mais importante é que precisa urgentemente se deslocar das últimas posições na classificação geral do Paulistão, pois do contrário começa a flertar com o rebaixamento. Aí fica mais difícil desanuviar um clima carregado, na sequência.
ADVERSÁRIO FRACO
Segundo motivo é que vai enfrentar um adversário teoricamente mais fraco, e nesta circunstância é imprescindível que saiba tirar proveito.
A Portuguesa mostrada na noite de domingo, na derrota por 1 a 0 para a Inter de Limeira, está totalmente desestruturada, e se vale basicamente da correria dos jogadores.
Aí, quando ataca e a jogada se desenrola no prolongamento da área adversária, ‘chovem’ chuveirinhos, que de certo até provocam ‘galos’ nas cabeças de jogadores de equipes adversárias.
Um cenário assim é diferente de se enfrentar um bem distribuído Bragantino, por exemplo.
E se a Lusa vier retrancada, com finalidade de jogar por uma bola?
Será? Quem está capengando, como ela, pode até tomar os devidos cuidados, mas precisa jogar pela vitória.
VÁRIOS EX
Para se dimensionar esse time da Portuguesa, leve em conta alguns boleiros que passaram pelos clubes de Campinas, mas na prática não deixaram saudade.
O lateral-esquerdo Thallison, ex-Guarani, agora mostra rendimento inferior àquele que se conhecia, sem consistência quando apoia ao ataque.
Avaliem a dimensão de atacantes de beirada como Richard e Lucas Venutto, que outrora defenderam Ponte Preta e Guarani, respectivamente?
Aí o treinador estreante Gilson Kleina, da Lusa, grita à beira do gramado para Richard ‘atacar o espaço’.
Deu pra entender?
O que o torcedor bugrino não vai entender seria a hipótese de ocorrer qualquer outro resultado que não seja o de vitória.