De acordo com seu empresário, Wagner Ribeiro, que também cuida dos interesses do craque Robinho, o atleta está sem receber salários no clube turco desde setembro do ano passado. E o que é pior, o Konyaspor reteve seu passaporte e não quer liberá-lo para voltar ao Brasil.Campinas, SP, 22 (AFI) – Em 13 de Maio de 1888, o governo imperial rendeu-se às pressões e a Princesa Isabel

assinou a Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil. Mas o exemplo parece não ter sido seguido na Turquia. Com problemas referentes ao seu clube, o Konyaspor-TUR, o atacante Éder Ceccon (foto)vem vivendo um verdadeiro drama em sua carreira.

“O que ele está vivendo pode ser considerado uma escravidão. O jogador está com anoiva na Turquia, sem receber salários, luvas e ainda é obrigado a treinar”, revelou Ribeiro, ressaltando que o clube ameaça não vão pagar o que é de direito caso Éder Seccon não treine ou então renove contato. O empresário também decidiu pedir ajuda ao Itamaraty para agilizar o procsso de liberação do atacante. O ministro dos Esportes, Orlando Silva, está em contato com o Governo para que haja uma atuação do Consulado brasileiro na Turquia.

Com o “calote” do Konyaspor, quem se deu mal também foi o Juventude-RS, último clube de Éder. O Ju recebeu um cheque sem fundo dos turcos e também saiu de mãos abanando na negociação. Além do time gaúcho, Ceccon também já passou por Paysandu e Santos.