A clara percepção é que o comportamento de equipes dirigidas por ele não mudaram. Talvez dê pra se observar uns três juniores a médio prazo.
Fosse aquela cobrança rigorosa que havia no passado, diria que, por ora, ninguém estaria em condições de 'subir' ao time principal
BLOG DO ARI
Campinas, SP, 3 (AFI) – Em jogos com horários simultâneos dos clubes de Campinas, cabe sempre a justificativa dos motivos para priorizar esse ou aquele. A preferência pelo confronto entre Tanabi e Ponte Preta, pela Copa São Paulo de Juniores, na tarde desta quarta-feira, que terminou empatado sem gols, foi exatamente para se observar se, de imediato, é possível promoção de alguns garotos ao profissional, visto que o clube está impedido de contratar e conta com reduzidos 15 atletas no seu elenco de profissionais.
Fosse aquela cobrança rigorosa que havia no passado, diria que, por ora, ninguém estaria em condições de ‘subir’.
Com a decadência geral da qualidade no futebol interiorano, talvez dê pra se observar uns três juniores a médio prazo.
EDSON ABOBRÃO
Quando a Ponte Preta praticou um futebol sofrível na Copa Paulista do ano passado, ainda se engoliu a justificativa que aquele time foi montado de última hora, sem se avaliar criteriosamente a qualidade dos jogadores, eximindo-se parcialmente de culpa o treinador Edson Abobrão, pela debacle.
E não é que ao se avaliar a equipe de juniores da Ponte Preta, ao estrear na Copa São Paulo, a clara percepção é que o comportamento de equipes dirigidas por ele não mudaram.
Embora esteja há algum tempo no comando dos juniores, pra montar e desmontar elencos, agora viu-se um amontoado de jogadores em campo, muita correria, porém sem a devida distribuição neste empate sem gols com o Tanabi.
Logo, pode-se dizer que este time de juniores da Ponte Preta não é bem treinado.
Uma coisa foi aquele Abobrão qualificado lateral-direito do passado, outra coisa, como treinador, não conseguir minimamente posicionar os seus atletas.
Antes que justifiquem sobre o precário estado do gramado do Estádio Alberto Victolo – o Albertão, em Tanabi -, de piso duro e bola quicando seguidamente, entende-se que isso sirva parcialmente de atenuante, mas distribuição dos jogadores em campo, de forma que haja compactação no vaivém, é coisa que se cobra de qualquer treinador que pretenda resultados práticos de sua equipe.
UMA CHANCE
Respeitando-se sim o Tanabi, que também luta para colocar em prática uma válida estrutura em campo, convenhamos que é inconcebível a Ponte Preta criar apenas uma oportunidade real de gol, e com atleta chegando atrasado para conclusão.
Se é que deve-se avaliar algum ganho, credite para o garoto Yuri Farrapo, que pega bem na bola, e em duas cobranças de faltas a colocou bem perto da trave, um indício que, se aumentar os ensaios nas cobranças, a tendência é de aproveitamento neste quesito.
Goleiro Vinícius, da Ponte Preta?
Locutores do canal do Youtube, da Federação Paulista, encheram a bola dele ao praticar defesa em arremate à queima-roupa, mas a bola foi chutada em cima dele.
A rigor, o preparador de goleiros Lauro deveria orientar o seu pupilo que goleiro precisa colocar pressa na saída de bola, visando encontrar jogadores de sua equipe desmarcados. A demora, como aconteceu com Vinícius, facilitou a recomposição do adversário.
E ISAQUE?
O atleta é atacante de beirada que usa velocidade, ginga pra cá, ginga pra lá, mas ainda falta efetividade, coisa que pode ocorrer na sequência.
Quem mais?
Deixe o barco rolar pra ver aquilo que acontece.
Se o presidente Marco Eberlin está botando fé que pode lançar essa molecada de ‘baciada’ já para o Paulistão, está redondamente enganado.
Melhor investigar quem é o empresário do atacante de beirada Ytalo, do Tanabi.
Esse moleque tem futuro.