Abel reclama de não jogar no Allianz e Palmeiras não aprova paralisação do Brasileirão
Na tarde deste domingo, o Verdão perdeu para o Athletico-PR, na Arena Barueri, por 2 a 0
Para ele, o clube não pode abrir mão de atuar em seu estádio e contar com a força de sua torcida
São Paulo, SP, 12 – O técnico palmeirense Abel Ferreira deixou claro a sua insatisfação de o Palmeiras jogar em Barueri. Neste domingo, a equipe perdeu para o Athletico-PR por 2 a 0 e perdeu a chance de brigar pelo topo. “Se não jogarmos no Allianz Parque não me cobrem para sermos campeões”, afirmou o treinador depois da derrota pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.
Para ele, o clube não pode abrir mão de atuar em seu estádio e contar com a força de sua torcida. “Não tenho nada contra Barueri, mas sempre quero jogar no Allianz. O problema é que como o Palmeiras que luta por títulos e tem um estádio que não pode jogar futebol? Como é possível nós não jogarmos lá? Já ganhamos aqui (Barueri) e perdemos aqui, mas nossos títulos ganhamos em casa”, completou.
O treinador português reclamou ainda dos seus jogadores, mas sem citar nome. “Vi a equipe pouco criativa, pouco inspirada e cansada. Tivemos pouca energia”, afirmou Abel, que disse que Aníbal deve ficar até 15 dias parado por conta de uma lesão no joelho.
“O momento do jogo foi o pênalti (perdido por Raphael Veiga”, resumiu o treinador. “Depois sofremos dois gols contra e resume o que foi o jogo.”
CONTRA PARALISAÇÃO
Na coletiva, o dirigente Anderson Barros se posicionou contra a paralisação do Brasileiro por conta da tragédia das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. “Será que a melhor forma será paralisar o futebol?”, indagou Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, em Barueri, depois da derrota da equipe para o Athletico-PR pelo Campeonato Brasileiro, nesse domingo.
De acordo com Barros, essa tragédia do Rio Grande do Sul só poderá ser superada com trabalho. “Não se deve parar o futebol brasileiro, mas encontrar soluções, para suprir, abraçar todos nossos companheiros do Rio Grande do Sul”, completou o dirigente palmeirense.
Abel Ferreira também foi questionado sobre o assunto. No entanto, o comandante preferiu não bater de frente com a direção. “Minha opinião é a opinião do clube”, afirmou o técnico Abel Ferreira sobre parar ou não o Campeonato Brasileiro.