Abel Ferreira, do Palmeiras, é novamente alvo de perseguição
Colonizador, supremacista e psicopata. Estes foram alguns dos adjetivos pelo qual o treinador foi chamado durante sua passagem no Brasil
São Paulo, SP, 01 (AFI) – E a perseguição ao técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, ganhou um novo capítulo. Desta vez, após vencer o Flamengo por 1 a 0 na final da Supercopa do Brasil, o comandante alviverde foi alvo de um pedido de punição por parte da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf).
A federação fez o pedido de punição ao STJD, alegando que o treinador foi agressivo com o jogador Giorgian de Arrascaeta, do Flamengo, em uma jogada na lateral do campo.
“O Sr. Abel Ferreira, em mais um momento de exaltação exacerbada, se interpôs de maneira acintosa e agressiva entre a bola, que havia saído pela lateral e o atleta do Flamengo Giorgian de Arrascaeta”, registrou a FENAPAF.
No lance em questão, o treinador realmente interferiu no jogo, pois ficou entre a bola e o jogador de maneira proposital. Porém, sem nenhum tipo de violência ou qualquer outra coisa citada na denúncia. Vale lembrar que depois da interferência, Abel foi punido com cartão amarelo.
CONFIRA O LANCE:
CONFIRA O PEDIDO DA FENAPAF:
OUTROS ATAQUES AO TREINADOR
Desde que chegou ao Palmeiras, o português Abel Ferreira vem sendo perseguido por várias pessoas da mídia esportiva. Em 2022, ele foi chamado de “colonizador” pelo jornalista Mauro Cezar.
Como se não bastasse, o também jornalista Eugênio Leal, da ESPN, chamou o treinador de “supremacista” após o Verdão eliminar o Atlético-MG na semifinal da Libertadores de 2021.
Os casos mais recentes, após a Supercopa foram de Diogo Oliver, da Rádio Gaúcha, e de Milly Lacombe, da Coluna UOL. Em ambos os casos, Abel Ferreira foi ligado a uma violência extrema.
Diogo, comparou o treinador do Palmeiras ao goleiro Bruno, que é envolvido no caso da morte da ex-mulher Eliza Samudio. O jornalista ainda chamou o treinador de “psicopata”.
“Se o cara ganhou, coloca um psicopata lá. Ele tá ganhando. É a história do Bruno, goleiro do Flamengo, ele foi goleiro um tempão e ninguém se preocupou em saber como ele era, até saber que ele era um assassino, aí não pode”, atacou o jornalista.
Já Milly Lacombe, que já se envolveu em polêmicas com Rogério Ceni, quando o então técnico era jogador afirmando que o goleiro teria falsificado uma assinatura, escreveu em sua coluna no UOL ligando o técnico Abel Ferreira ao aumento da violência doméstica contra as mulheres em dia de jogos de futebol.
“Quando vemos o líder do time fazer o que Abel faz a gente pode se autorizar a fazer o mesmo ou subir o tom. E a segunda, relacionada à primeira, é o triste entendimento de que, em dias de jogo, a violência doméstica aumenta no Brasil. Mulheres apanham mais, sofrem mais, morrem mais.”, escreveu a jornalista.
CONFIRA AS FALAS:
– colonizador
— Luke ⓟ 🐏 (@luccasml_) January 30, 2023
– supremacista
– influência na violência doméstica
– desrespeitoso com mulheres
– psicopata semelhante ao goleiro Bruno
Exemplos a quais Abel Ferreira já foi relacionado ou adjetivado por pessoas da imprensa esportiva
ISSO JÁ ULTRAPASSOU TODOS OS LIMITES
(+) pic.twitter.com/hMCR7uUkbf
Devido aos ataques sofridos, o Palmeiras postou uma nota repudiando as falas dos jornalistas direcionadas ao treinado Abel Ferreira e informou que tomará as medidas judiciais cabíveis.
A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia, mais uma vez, os ataques irresponsáveis direcionados ao técnico Abel Ferreira por alguns jornalistas descompromissados com a isenção e o respeito.
— SE Palmeiras (@Palmeiras) January 30, 2023
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