Abel Ferreira, do Palmeiras, é novamente alvo de perseguição

Colonizador, supremacista e psicopata. Estes foram alguns dos adjetivos pelo qual o treinador foi chamado durante sua passagem no Brasil

abel ferreira comemora titulo da supercopa 30012023094936481
Abel Ferreira tentou retardar partida contra Flamengo (REPRODUÇÃO/PALMEIRAS)

São Paulo, SP, 01 (AFI) – E a perseguição ao técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, ganhou um novo capítulo. Desta vez, após vencer o Flamengo por 1 a 0 na final da Supercopa do Brasil, o comandante alviverde foi alvo de um pedido de punição por parte da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf).

A federação fez o pedido de punição ao STJD, alegando que o treinador foi agressivo com o jogador Giorgian de Arrascaeta, do Flamengo, em uma jogada na lateral do campo.

abel ferreira comemora titulo da supercopa 30012023094936481
Abel Ferreira, do Palmeiras, é novamente alvo de perseguição. (REPRODUÇÃO/PALMEIRAS)

“O Sr. Abel Ferreira, em mais um momento de exaltação exacerbada, se interpôs de maneira acintosa e agressiva entre a bola, que havia saído pela lateral e o atleta do Flamengo Giorgian de Arrascaeta”, registrou a FENAPAF.

No lance em questão, o treinador realmente interferiu no jogo, pois ficou entre a bola e o jogador de maneira proposital. Porém, sem nenhum tipo de violência ou qualquer outra coisa citada na denúncia. Vale lembrar que depois da interferência, Abel foi punido com cartão amarelo.

CONFIRA O LANCE:

Abel Ferreira protegendo a bola de Arrascaeta. (Reprodução/Sportv)

CONFIRA O PEDIDO DA FENAPAF:

OUTROS ATAQUES AO TREINADOR

Desde que chegou ao Palmeiras, o português Abel Ferreira vem sendo perseguido por várias pessoas da mídia esportiva. Em 2022, ele foi chamado de “colonizador” pelo jornalista Mauro Cezar.

Como se não bastasse, o também jornalista Eugênio Leal, da ESPN, chamou o treinador de “supremacista” após o Verdão eliminar o Atlético-MG na semifinal da Libertadores de 2021.

Os casos mais recentes, após a Supercopa foram de Diogo Oliver, da Rádio Gaúcha, e de Milly Lacombe, da Coluna UOL. Em ambos os casos, Abel Ferreira foi ligado a uma violência extrema.

Diogo, comparou o treinador do Palmeiras ao goleiro Bruno, que é envolvido no caso da morte da ex-mulher Eliza Samudio. O jornalista ainda chamou o treinador de “psicopata”.

“Se o cara ganhou, coloca um psicopata lá. Ele tá ganhando. É a história do Bruno, goleiro do Flamengo, ele foi goleiro um tempão e ninguém se preocupou em saber como ele era, até saber que ele era um assassino, aí não pode”, atacou o jornalista.

Já Milly Lacombe, que já se envolveu em polêmicas com Rogério Ceni, quando o então técnico era jogador afirmando que o goleiro teria falsificado uma assinatura, escreveu em sua coluna no UOL ligando o técnico Abel Ferreira ao aumento da violência doméstica contra as mulheres em dia de jogos de futebol.

“Quando vemos o líder do time fazer o que Abel faz a gente pode se autorizar a fazer o mesmo ou subir o tom. E a segunda, relacionada à primeira, é o triste entendimento de que, em dias de jogo, a violência doméstica aumenta no Brasil. Mulheres apanham mais, sofrem mais, morrem mais.”, escreveu a jornalista.

CONFIRA AS FALAS:

Devido aos ataques sofridos, o Palmeiras postou uma nota repudiando as falas dos jornalistas direcionadas ao treinado Abel Ferreira e informou que tomará as medidas judiciais cabíveis.

Confira também: