Abel Ferreira usa Cássio e Gabigol para se defender e promete seguir intenso
ele falou que seguirá sendo intenso no campo e utilizou Gabigol e Cássio para defender de suas "confusões" com jornalistas.
Na partida passada, por exemplo, o treinador acabou envolvido em polêmico por "tomar" o celular da mão de um jornalista
São Paulo, SP, 4 – Abel Ferreira resolveu abrir guerra contra os críticos que falam mal de seu temperamento. Logo após o Palmeiras fazer 3 a 1 diante do Coritiba em jogo no qual o treinador passou ileso de cartão, apesar de mais uma vez reclamar com o árbitro e sair na bronca com o trabalho de um juiz, desta vez o mineiro Felipe Fernandes de Lima, ele falou que seguirá sendo intenso no campo e utilizou Gabigol e Cássio para defender de suas “confusões” com jornalistas.
Na partida passada, por exemplo, o treinador acabou envolvido em polêmico por “tomar” o celular da mão de um jornalista da Globo no vestiário do Mineirão. Ele pediu desculpas, mas foi bombardeado a semana inteira e não assimilou bem o que ouviu.
“Reparo que muita gente gosta de ter o Abel na boca. Os próprios comentaristas sempre falaram dos amarelos, não sei o quê”, protestou. “Sinceramente, há uma coisa que vocês têm que entender, sou um treinador intenso nas quatro linhas e isto não vai mudar”, afirmou, explicando como vive as partidas. “Quando eu mudar deixo de ser treinador. Não vai ser comentário nenhum, jornalista, meu pai ou minha mãe que vão mudar meu caráter no jogo.”
REBATENDO CRÍTICOS
Abel Ferreira também polemizou sobre suas confusões nas entrevistas ao rebater os críticos. “Eu não ameacei ninguém. Quem quer respeito, tem de ser respeitado. Vão ver o que disseram os capitães de Flamengo (Gabigol) e Corinthians (Cássio) para os jornalistas”, cutucou, citando que a revolta vem de todos os lados. “Vocês precisam estar mais atentos.”
Sobre o jogo no Allianz Parque, o treinador palmeirense mais uma vez saiu na bronca. Em sua visão, os árbitros continuam agindo de maneira distinta e com muito rigor. A revolta foi com o cartão amarelo para o paraguaio Gustavo Gomez, que tira o capitão do clássico com o São Paulo.
“Primeiro, vou dizer a quem não sabe: o capitão da minha equipe vocês sabem quem é. E uma função dele é conversar com os árbitros, mas pelo visto parece que não pode”, disparou. “E esse é o problema. Os critérios são diferentes de um para outro. A falta do Luan me parece que não é pela forma que ele protestou, ainda não sei. E o meu capitão, algo que lhe peço, é que fale com o árbitro, e depois do amarelo eu fico mais alterado porque sabia que estava fora do próximo jogo. Os árbitros tem de entender que uma das funções dos capitães no jogo é falar com eles.”
DEFESA RESERVA
Gomez foi questionar o árbitro mineiro sobre a falta de Luan e acabou advertido. Sem o paraguaio e também com Murilo machucado, o Palmeiras terá de atuar com defesa reserva diante do time de Dorival Júnior.
Sobre o time, elogiou a postura do time em não diminuir o ritmo mesmo com 2 a 0 e exaltou a simplicidade do grupo. “Jogos como esse metem à prova o caráter da equipe, a seriedade. Foi fundamental ser sério e simples, pois às vezes há a tendência de facilitar contra equipes em que o Palmeiras é claramente superior e sofrendo um gol, dá um aperto.”
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