Aal, Guarani melhorou só um pouquinho; semana ajuda a Ponte Preta
Time pontepretano joga na quarta pela Copa do Brasil
Aal, Guarani melhorou só um pouquinho; semana ajuda a Ponte Preta
A primeira pauta é Guarani, mas tem assunto de Ponte Preta também, caros parceiros.
Treinador do Guarani, Allan Aal, tá na dele ao vender o seu peixinho, com alegação de evolução gradativa e visível de seu time neste Campeonato Paulista.
Pera aí. Ao que consta o time bugrino deu apenas uma leve melhorada, com algumas arrancadas do atacante Renanzinho.
Convenhamos que se continuasse daquele jeito que se viu contra o Ituano, Aal teria vida curta por aqui.
Ele enalteceu bastante a vitória sobre o Botafogo por 1 a 0, mas não nos esqueçamos que o adversário teve o lateral-esquerdo Pará expulso de campo aos 20 minutos do primeiro tempo.
Sabe o que é um time fraco enfrentar a desproporção de 11 contra 10?
O Botafogo não serve de parâmetro, porque nesta segunda-feira foi goleado por 5 a 0 pela Ferroviária, o que obriga a Ponte Preta a trazer três pontos de Ribeirão Preto, quando enfrentá-lo na noite de sábado.
BRAGANTINO
Quem avalia a folha de pagamento do Bragantino para valorizar demasiadamente o Guarani, ao arrancar empate no confronto entre ambos no domingo, considerem três aspectos.
Primeiro: o Bragantino poupou quatro titulares, devido à maratona de jogos.
Segundo: levou a partida em ritmo cadenciado pra se poupar, diferentemente da intensidade que tem colocado em campo.
Terceiro: jogou todo segundo tempo com um homem a menos.
INDIO E RAFAEL COSTA
Treinador tem mania de contrariar torcedores, que também enxergam futebol.
Por questão de coerência, o volante Índio já não fazia por merecer manutenção entre os titulares para a terceira partida, neste domingo.
É de se pensar como fica a cabeça do volante Marcelo ao constatar que no atual estágio rende mais de que Índio, mas fica no banco.
E por que a insistência com o centroavante Rafael Costa?
Quer mantê-lo no time? Ideal seria tentar condicioná-lo adequadamente, para que tenha mais mobilidade.
Pior é que há risco de que o atleta seja escalado diante do São Bento, que até faça gol ao enfrentar uma pobre defesa, e aí o treinador até tentar nos convencer de que esteja certo.
Futebol tem essas coisas, mas a lógica recomenda a reestreia de Davó, mesmo que centralizado.
Sobre isso, não resta a menor dúvida.
VIRAR A CHAVINHA
Sabe-se lá quem, no futebol, inventou o bordão ‘virar a chavinha’ quando um clube dá um ‘breque’ de uma competição pra participação em outra.
É o caso da Ponte Preta, com obrigação de melhorar a imagem nesta quarta-feira, diante do Gama.
Subentende-se jogar mais bola porque ficou devendo, sim, melhor rendimento diante do Corinthians, até no primeiro tempo.
Gente, esse time remendado do Corinthians, que entrou em campo no domingo, é horroroso. Logo, se a Ponte mostrasse um tostãozinho de bola, teria arrancado melhor resultado do Itaquerão.
MOISÉS
Quem jogou bem na Ponte Preta contra o Corinthians?
Sim, Moisés. Quem mais?
Defesa? O Corinthians exigiu alguma coisa?
Dos contratados para esta temporada, não se pode dizer que alguém tenha convencido em cheio.
Neste caso é prudente que se dê o tempo ao tempo, para a devida aclimatação, entrosamento, etc., etc.
E os outros?
O time continua sem saída de bola pelos lados. Ainda não há a devida compactação no meio de campo quer para marcação, quer para criação de jogadas.
O que se vê, objetivamente, são alguns lançamentos em profundidade para penetração do lateral Apodi, ou de meias e atacantes às costas de zagueiros adversários.
Toques de bola rápidos e envolventes por ora estão fora do script e precisam ser agilizados.
SEMANA AJUDA
E a semana está bem a caráter pra Ponte fazer as pazes com a vitória.
Não se cogita qualquer outro resultado que não seja vencer o Gama, mesmo no Distrito Federal, nesta quarta-feira; também passou a ser obrigação ganhar do fraco Botafogo no sábado.
Portanto, treinador Fábio Moreno, da Ponte Preta, dê os seus pulos e atinja os objetivos.
COLUNAS
Colunas Cadê Você e Memórias do Futebol estão atualizadas. No âmbito doméstico o focalizado é Wladimir, que fez sucesso no Corinthians e passou pela Ponte Preta. No material de áudio, de abrangência nacional, o personagem é Lelé, o canhão de São Januário.