A espera por um milagre, cada vez mais distante no Guarani
Guarani sucumbe diante do Mirassol e segue afundado na lanterna da Série B. Os protestos contra a diretoria e a comissão técnica se intensificam entre os torcedores
A equipe comandada por Júnior Rocha não consegue apresentar um futebol minimamente convincente. E o time amarga a lanterna
Por Gustavo Marques
Campinas, SP, 4 (AFI) – O Cinema , que nos anos 90 viveu o auge com o filme “A espera de um milagre”, parece estar em um roteiro completamente oposto no Guarani nos dias de hoje. A equipe campineira coleciona derrotas e amarguras, e a esperança por dias melhores se esvai a cada resultado negativo.
Nesta terça-feira à noite fora de casa , o Bugre não resistiu ao Mirassol e foi derrotado por 3 a 0, acumulando apenas 4 pontos em 8 partidas e figurando como lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro. A atuação, como de costume, foi apática e sem inspiração, gerando revolta e frustração na torcida bugrina.
Um time sem alma, sem vibração e sem qualidade.
A equipe comandada por Júnior Rocha não consegue apresentar um futebol minimamente convincente. A falta de criatividade, aliada à fragilidade defensiva, resulta em atuações vexatórias e resultados pífios.
No duelo contra o Mirassol, o Guarani até esboçou uma reação na segunda etapa, mas os erros individuais e a falta de qualidade técnica impediram qualquer tipo de reação. O placar de 3 a 0 reflete a realidade de um time que parece ter perdido a identidade e caminha para um destino incerto.
A paciência da torcida se esgota.
A sequência de maus resultados e a péssima campanha na Série B colocam a paciência da torcida bugrina à prova. A cada nova derrota, os protestos contra a diretoria e a comissão técnica se intensificam.
A situação do Guarani é preocupante e exige medidas drásticas. É preciso uma reformulação profunda no elenco e na comissão técnica para que o clube possa sair dessa situação vexatória e retomar o caminho das vitórias.
Resta saber se um milagre ainda é possível. A esperança, por enquanto, é cada vez mais tênue.
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