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ARIOVALDO IZAC
A cara do Maringá, 1º rival do Guarani: jogo 'mano a mano'
É o estilo de jogo do Maringá, adversário do Guarani na abertura da Série C do Brasileiro. Ele disputa semifinal do Paranaense.
Opinar sobre o japonês de um metro e meio que está chegando no Guarani? Também não dá para comentar. Adianta lamentar a postura de Pastana?
Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 17 (AFI) – Debater um pouco mais a fala do executivo de futebol do Guarani, Rodrigo Pastana, que disse ter desistido do interesse pelo meia Albano, da Inter de Limeira, porque o atleta cadencia o jogo?
Não.
Opinar sobre o japonês de um metro e meio que está chegando no Guarani?
Também não.
Que o Guarani não vai buscar um centroavante para cobrir a lacuna deixada após saída de João Marcelo?
E adianta lamentar a postura do Pastana?
MAGUINHO É BEM COMUM
Comentar sobre o goleiro Matheus Kayser, contratado para ser o reserva do reserva da posição na Ponte Preta?
Não.
Não tenho base para analisar Dudu Sheit, que igualmente chega à Ponte Preta.
Agora, se o clube recebeu proposta razoável para liberar o lateral-direito Maguinho para o Paysandu ou CRB, então não percam tempo.
Igual Maguinho, pra ganhar cinco vezes menos, tem o lateral-direito Juninho, do Santa Catarina, jogador que se vale basicamente da força física para fazer o vaivém, e que chega duas vezes mais que Maguinho ao fundo de campo.
MARINGÁ NO MANO A MANO
Nesta blitz de jogos de clubes que vão integrar a próxima Série C do Brasileiro, ficou ratificado aquilo que já foi explanado sobre o Maringá, que disputa jogos ‘pau a pau’, como ocorreu diante do Athletico Paranaense, na disputa por vaga à final daquela competição estadual.
E, na condição de mandante, no primeiro jogo da etapa semifinal, na tarde/noite de domingo, registro de empate por 1 a 1, e com duas bolas na trave através de atacantes do Maringá, que adota a marcação homem a homem, sempre com um na sobra, o que implica em alto índice de desarme.
Pesa contra ele que, ao colocar em prática muita competitividade, o desgaste natural de jogadores é observado a partir da metade do segundo tempo.
É aí que o seu treinador Jorge Castilho recorre basicamente a todas as mudanças possíveis na busca de reorganização tática da equipe.
PEDREIRA AO GUARANI
Isso evidencia a tendência de o Guarani enfrentar uma ‘pedreira’ logo na estreia da Série C, pois vai recepcioná-lo.
A ‘pegada’ desse Maringá é intensa, ora com marcação alta na saída de bola do adversário, ora meia pressão.
Portanto, engana-se quem imagina um esquema recuado quando vier a Campinas, pois esse não é o perfil do técnico Jorge Castilho.
Sem a bola, o Maringá faz uma rápida recomposição, mas a estratégia que adota é jogo ‘mano a mano’.
Recomendável que os homens do futebol do Guarani tenham sintonizado o canal Nsports, que tem mostrado jogos nesta reta de chegada do Campeonato Paranaense.
OUTRAS COLUNAS
Lateral-esquerdo Dalmo, já falecido, foi o inventor de paradinhas em cobranças de pênaltis.
Ele é o personagem em duas colunas: em Cadê Você, a abordagem é sobre o início da carreira dele no Guarani; o áudio Memórias do Futebol registra a passagem no lendário Santos dos anos 50 e 60 do século passado.
Em Informacão, o assunto é insistência de um vereador para o retorno de rodeios em Campinas.
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