Marquinhos Xavier exalta união da seleção de futsal e dedica o hexa a Fernando Ferretti
Marquinhos Xavier enalteceu a união do grupo de jogadores e disse esperar que o exemplo da equipe se espalhe na sociedade.
"Esse título é em memória para o meu grande mestre Fernando Ferretti"
Campinas, SP, 06 – Comandante da seleção brasileira de futsal que conquistou seu sexto título mundial neste domingo, no Usbequistão, Marquinhos Xavier enalteceu a união do grupo de jogadores e disse esperar que o exemplo da equipe se espalhe na sociedade.
“A união foi a tônica dessa seleção que levou nossa bandeira para o lugar mais alto do mundo novamente. Antes da final eu já me sentia campeão com o meu grupo, porque a gente conseguiu fazer muita coisa”, comentou Marquinhos, após a vitória por 2 a 1 sobre a Argentina na decisão.
“A gente veio aqui para plantar palavras de otimismo, aproximar o nosso povo. Fomos hexacampeões no futebol de areia, agora hexa no futsal e vamos ajudar o futebol com mais otimismo. Vamos voltar a ser um povo unido, porque aqui fora as pessoas respeitam muito a gente”, acrescentou o técnico, que dedicou a conquista ao ex-técnico Fernando Ferretti, um ícone do futsal, morto no ano passado.
“Esse título é em memória para o meu grande mestre Fernando Ferretti, minha família e para toda a comunidade do futsal”, afirmou Marquinhos.
O Brasil voltou a levantar a taça da Copa do Mundo depois de 12 anos – parou nas oitavas de final na Colômbia, em 2016, e foi terceiro colocado na Lituânia, em 2021. Segundo o técnico, a preparação antes da viagem e o longo período de adaptação no país-sede foram fundamentais para a campanha invicta. Nos sete jogos vitoriosos, o Brasil marcou 40 gols e sofreu apenas seis.
“Foram dez dias que tivemos para adaptação a um fuso horário muito longo, isso ajudou bastante os atletas. Toda essa estrutura foi planejada com antecedência e facilitou muito nosso caminho”, explicou.
Marquinhos Xavier também enalteceu a importância do futsal no cenário esportivo brasileiro e o apoio da CBF, que assumiu a gestão da modalidade há três anos.
“A relação de respeito dentro da CBF foi fundamental. A entidade entendeu que o futebol tem o seu espaço, que o futsal tem o seu espaço e que o futebol de areia tem o seu espaço, e todos com um potencial enorme para crescer”, comentou o comandante. “Todo esse reconhecimento que recebemos da CBF, a gente devolveu na imagem, na repercussão positiva que a modalidade traz e que está muito presente em muitos projetos sociais.”
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