São Paulo demite Gustavo Oliveira e deve reforçar futebol com Marco Aurélio Cunha

Filho de Sócrates estava desgatado quando se soube de seu salário de R$ 120 mil e mais comissões em negociações

Filho de Sócrates estava desgatado quando se soube de seu salário de R$ 120 mil e mais comissões em negociações

0002050193347 img

São Paulo, SP, 8 – O São Paulo oficializou nesta quarta-feira a saída do diretor executivo de futebol Gustavo de Oliveira. Uma reunião na parte da tarde entre o ex-dirigente e o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, pôs fim à segunda passagem dele pela equipe. O sobrinho de Raí e filho de Sócrates vinha sofrendo pressões internas entre conselheiros e externa de membros da torcida organizada.

Marco Aurélio era superintendente da Seleção Brasileira Feminina

Marco Aurélio era superintendente da Seleção Brasileira Feminina

O mais cotado para substituir Oliveira é Marco Aurélio Cunha, ex-superintendente de futebol do São Paulo no começo dos anos 2000, período marcado por títulos importantes como a Copa Libertadores, o Mundial de Clubes da Fifa e três Campeonatos Brasileiros.

Cunha e é conselheiro do clube e recentemente desenvolveu trabalho de coordenação na seleção brasileira feminina.

Outro nome cotado nos corredores do Morumbi é o ex-zagueiro Edmilson, que andou tentando se meter no futebol. Teve uma passagem frustrada pelo Grêmio Barueri, um dos clubes mais desorganizados do futebol paulista.

A TRAJETÓRIA DE OLIVEIRA…
Gustavo de Oliveira teve a primeira passagem no cargo entre agosto de 2013 e maio de 2015, quando foi demitido pelo então presidente Carlos Miguel Aidar. O retorno ao São Paulo foi em outubro do ano passado, com a eleição de Leco.

Gustavo Oliveira (à direita) ganhava abusivos R$ 120 mil por mês

Gustavo Oliveira (à direita) ganhava abusivos R$ 120 mil por mês

O ex-dirigente desfrutava de prestígio na cúpula por ter montado o elenco semifinalista da Libertadores com reforços sem custo como Mena, Calleri e Kelvin. A percepção sobre o trabalho mudou no segundo semestre, com a saída de jogadores e a vinda de poucos reforços.

O ex-diretor executivo de futebol se desgastou internamente pelo valor do seu salário: R$ 120 mil mensais, acrescido por comissões na revenda de jogadores. A informação vazou ao público no começo do ano. O assunto motivou críticas de membros da oposição.

O anúncio aumenta a lista de mudanças no departamento de futebol do clube apenas neste ano. Antes, a diretoria promoveu as saídas de dirigentes como o vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro e o diretor de futebol Luiz Cunha. Também deixou o clube o coordenador técnico Milton Cruz, demitido em março.