'Torcida da Ponte Preta' toma 'chá da tarde' com comissão técnica e jogadores
Grupo pediu e foi atendido para conversar com comissão técnica e jogadores da Macaca
Grupinho pediu e foi atendido para conversar com comissão técnica e jogadores da Macaca
Campinas, SP, 31 (AFI) – Um chá da tarde. Esta foi, com certeza, a definição mais inteligente e sarcástica sobre a reunião de um grupo de torcedores da Ponte Preta com a comissão técnica e jogadores. O fato ocorreu nesta tarde.
Tudo aconteceu nesta tarde, perto das 15h30, quando um grupo chegou ao Centro de Treinamentos do Jardim Eulina. Este encontro, segundo consta, já teria sido agendado por um dirigente, provavelmente o gerente de futebol Gustavo Bueno.
Fica a dúvida se teria como objetivo ‘acomodar’ uma situação ou até para por mais pressão em cima dos jogadores.
Mas se estava agendada, a comissão técnica não ligou e manteve sua programação. Os jogadores já estavam no campo inclusive com colete, quando houve a chamada para o ‘bate papo’. O técnico Gilson Kleina então pediu para que todos os jogadores fossem para os vestiários.
INFORMAÇÕES DESENCONTRADAS
Extra-oficialmente seria um grupo de torcedores – em torno de dez – da Torcida Jovem, a mais antiga organizada do clube.
Houve uma reunião nos vestiários a portas fechadas. Ao final, ninguém falou muito sobre a ‘lavagem de roupa suja’. O grupo teria manifestado apoio ao time, mas cobrou empenho e garra dos jogadores.
Tanto o técnico Gilson Kleina, como o goleiro Aranha, um dos líderes do elenco, garantiram que ‘não existe e nunca faltará dedicação e disposição’ dentro de campo. Lugar de torcedor é nas arquibancadas e os protestos devem ser feitos dentro do estádio, no caso, o Majestoso.
A Ponte Preta seria apenas mais um clube refém de torcidas organizadas que se intitulam importantes ao clube. Uma grande inversão de valores. Mesmo porque a Ponte Preta tem a pior média de público do Campeonato Brasileiro dentro do Majestoso, com 4.462 pagantes. Fica atrás até do lanterna Atlético-GO, com 4.508 pagantes e do Avaí, com 7.052 pagantes.
SITUAÇÃO PERIGOSA
Com 27 pontos, em 13.º lugar, o time campineiro está apenas dois pontos na frente da Chapecoense, primeiro time dentro da zona de rebaixamento. O seu próximo jogo será contra o São Paulo, penúltimo colocado, com 23 pontos, dentro do Morumbi, pela 23.ª rodada.
Tudo isso forma um clima de instabilidade. A ponto de Gilson Kleina estar ameaçado de ser demitido em casa de um novo tropeço, após a derrota em casa para o Atlético Mineiro, por 2 a 1, no último domingo.
Exceto o volante Jadson, os outros jogadores estão treinando normalmente, inclusive o meia Renato Cajá. Recuperado de uma lesão patelar no joelho esquerdo ele busca ganhar ritmo de jogo. Mas tem treinado sem sentir qualquer tipo de dor.